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  • Kant e a Paz Perpétua: Reflexões Iluministas sobre a Política e a Ética

    "À Paz Perpétua" de Kant: Reflexões Profundas sobre a Ética, a Política e o Futuro da Humanidade Na esteira das transformações desencadeadas pela Revolução Francesa, o filósofo Immanuel Kant ofereceu ao mundo uma obra que transcendeu o seu tempo, delineando questões atemporais sobre a ética, a política e o destino da humanidade. Publicado pela primeira vez em 1795, "À Paz Perpétua" não apenas refletia sobre o presente, mas lançava olhares críticos para o futuro. O contexto tumultuado do período do Terror (1793-1794) serviu de pano de fundo para as reflexões de Kant, que procurava não apenas explorar as possibilidades da paz, mas também lidar com o desafio de organizar nações numa federação. O filósofo vislumbrou uma estrutura onde as divergências pudessem ser debatidas sob a égide da lei, evitando assim o flagelo da guerra. Duzentos anos depois, a visão de Kant concretizar-se-ia na forma da Organização das Nações Unidas, instituição forjada após as guerras devastadoras e experiências até então inimagináveis. Este pequeno tratado, enraizado no sistema crítico de Kant, continua a ecoar nas discussões contemporâneas, destacando a relação intrínseca entre a ética e a política no âmbito do direito internacional. O legado de "À Paz Perpétua" permanece vital, desafiando-nos a considerar o que desejamos para o futuro da humanidade. Num mundo marcado por tensões globais e desafios éticos, as reflexões de Kant ressoam como um farol, iluminando o caminho do século XXI para uma convivência mais justa e pacífica. Nesta era de incertezas, as suas palavras ecoam, recordando-nos da necessidade premente de se procurar soluções globais, cultivar a paz e construir um futuro baseado na compreensão mútua. "À Paz Perpétua" de Kant não é apenas um tratado filosófico do passado; é um chamado intemporal para forjar um destino compartilhado em prol da humanidade. #ImmanuelKant #Filosofia #PazPerpétua #Iluminismo #Ética #Política

  • Entre Dogmas e Liberdade - Relação entre a Fé Católica e a Maçonaria

    Reflexão sobre a Relação entre a Fé Católica e a Maçonaria: Entre Limites e a Liberdade Espiritual. EDITORIAL A recente informação da Igreja Católica proibindo a filiação ativa à maçonaria levanta questões fundamentais sobre a complexa relação entre a fé católica e as práticas maçónicas. Neste cenário intricado, é essencial uma análise profunda que ultrapasse as fronteiras pré-estabelecidas. A firme posição da Igreja, apoiada nos seus dogmas ou doutrinas consolidadas, destaca a alegada incompatibilidade entre a maçonaria e a fé católica. No entanto, o contexto contemporâneo suscita interrogações sobre a inflexibilidade das crenças religiosas e a capacidade de abraçar a diversidade espiritual. A Maçonaria, enquanto defensora da inclusividade religiosa, propõe uma perspetiva diferente. As práticas maçónicas não excluem, mas convidam ao diálogo inter-religioso, desafiam a noção de incompatibilidade absoluta. A controvérsia em torno da proibição da filiação maçónica para católicos levanta a questão da liberdade espiritual. Aqueles que procuram participar simultaneamente na Maçonaria e professar a fé católica argumentam que a dualidade enriquece a sua vida espiritual, proporcionando uma compreensão mais abrangente do divino. Num mundo em constante transformação, onde as linhas divisórias da religião se tornam mais porosas, o diálogo aberto entre a Igreja Católica e a Maçonaria torna-se imperativo. A procura por valores comuns, respeitando a diversidade espiritual, poderia ser um caminho para construir pontes e fomentar uma coexistência harmoniosa. Este momento desafia-nos a transcender as narrativas estabelecidas, a explorar as nuances da fé e da prática maçónica, e a encontrar um terreno comum onde a liberdade espiritual e a compreensão mútua possam florescer. Na Maçonaria, os maçons encontram um espaço onde se sentem verdadeiramente livres, e as proibições externas apenas realçam a importância de preservar esse santuário de liberdade espiritual e reflexão profunda. #FéeMaçonaria #DiálogoEspiritual #ReflexãoProfunda #ReligiãoeFilosofia #LiberdadeReligiosa #InclusividadeEspiritual

  • Comunicado da Grande Loja Legal de Portugal sobre a Recente Posição da Igreja Católica

    COMUNICADO A PROPÓSITO DA RECENTE TOMADA DE POSIÇÃO PELA IGREJA CATÓLICA A Grande Loja Legal de Portugal / Grande Loja Regular de Portugal tomou conhecimento da resposta publicamente divulgada pelo Dicastério para a Doutrina da Fé, datada de 13 de Novembro de 2023, reiterando que "a filiação activa de um fiel à maçonaria é proibida, devido à irreconciliabilidade entre a doutrina católica e a maçonaria”. Esta notificação, em resposta ao pedido de um clérigo filipino, é alinhada em conteúdo com a Declaração da Congregação para a Doutrina da Fé de 1983 e as mesmas Directrizes publicadas pela Conferência Episcopal em 2003. No entanto, mesmo não possuindo um carácter de novidade, não pode a Grande Loja deixar de lamentar a posição assumida e agora aprovada pelo Papa Francisco. Na verdade, na maçonaria regular recusamos nas nossas Lojas ateus e agnósticos, admitindo um número cada vez maior de praticantes das designadas “religiões do livro”, com destaque natural em Portugal para os praticantes da fé católica. Não consideramos que haja qualquer incompatibilidade para um maçon que simultaneamente frequente as sessões de Loja e as missas ou liturgias realizadas pela igreja católica, ou que professe a sua fé religiosa através de outros actos e práticas. Adicionalmente, entende a Grande Loja que a abertura da Igreja a "todos, todos, todos" - como exortou o Papa Francisco nas Jornadas da Juventude em Lisboa – implica naturalmente também a inclusão de todos, e são muitos, os maçons regulares católicos. O trabalho maçónico desenvolvido à glória do Grande Arquitecto do Universo é espiritualmente nobre e dignamente moral, em nada colidindo com a ética cristã. Posto isto, lamentamos a decisão agora anunciada e aprovada pelo Papa Francisco e enviamos um Triplo Abraço Fraternal a todos os maçons regulares católicos, certos de que continuarão a professar a sua fé e a frequentar as suas Lojas com o mesmo espírito de entrega, dedicação e respeito num lugar como no outro. Esperamos que, em breve, a Igreja Católica venha a alterar a sua posição, reconhecendo o papel positivo e fraterno desenvolvido pela Maçonaria Regular para bem da Humanidade, sempre sob a inspiração maior de um ser supremo e divino. Armindo Azevedo Grão-Mestre #GrandeLoja #Maçonaria #IgrejaCatólica #Valores #Inclusividade #Comunicado #Tolerância #Fé #Portugal #GLLP

  • Vaticano Reforça Proibição: Católicos Não Podem Integrar a Maçonaria

    Vaticano Reforça Proibição: Católicos Não Podem Pertencer à Maçonaria. O Dicastério para a Doutrina da Fé, responsável pela promoção e salvaguarda da fé e moral na Igreja Católica, reafirmou recentemente a proibição da filiação de católicos na maçonaria. A decisão, apoiada pelo Papa Francisco, foi comunicada através de uma nota datada de 13 de novembro, assinada pelo cardeal Victor Fernandéz. Esta posição, baseada na falta de conciliação entre a doutrina católica e os princípios maçónicos, foi reiterada em resposta a uma preocupação levantada pelo bispo D. Julito Cortes, de Dumaguete, nas Filipinas, sobre o aumento de fiéis "filiados à maçonaria" na sua diocese. A nota do Dicastério especifica que aqueles formal e conscientemente inscritos em lojas maçónicas, que abraçaram os princípios maçónicos, não podem manter a sua pertença à Igreja Católica. Esta proibição estende-se também a eventuais eclesiásticos envolvidos na maçonaria. Perante esta situação, o Vaticano recomenda que os bispos realizem catequeses em todas as paróquias, esclarecendo a impossibilidade de conciliação entre a fé católica e a maçonaria. O objetivo é fortalecer a compreensão dos fiéis sobre as posições da Igreja e destacar a incompatibilidade percebida entre os ensinamentos católicos e os princípios maçónicos. #Vaticano #IgrejaCatólica #Maçonaria #Fé #Proibição #PapaFrancisco #Incompatibilidade #Religião #Catequese

  • Desvendando as Raízes da Maçonaria: Uma Odisseia pelos Antigos Ofícios e Ciências Místicas

    Desvendando as Raízes Profundas da Maçonaria: Uma Jornada pelas Antigas Tradições e Ciências Místicas Nos Anais da Maçonaria: Um Retorno às Origens A Maçonaria moderna, com seus rituais, símbolos e princípios, tem raízes profundas que se estendem às antigas tradições dos artesãos na Idade Média. Uma exploração das Constituições de Anderson de 1723 leva-nos a uma fascinante jornada pelas confrarias de artesãos conhecidas como 'Collegia' romanos, um elo crucial entre a Maçonaria e as tradições antigas. O Eco dos 'Collegia' Romanos: Artesãos e Templos Sagrados Os 'Collegia' romanos, associações de artesãos na Roma antiga, não eram apenas grupos profissionais, mas centros de aprendizagem e desenvolvimento espiritual. Esses artesãos, engajados na construção de edifícios sagrados e templos dedicados aos deuses tutelares, não apenas melhoravam as suas habilidades, mas também desempenhavam um papel significativo no crescimento espiritual dos seus membros. A Geometria, uma ciência liberal venerada, era parte integrante dessas tradições. Os 'Collegia' romanos realizavam cerimónias de iniciação onde os segredos da arte, gestos e sinais de reconhecimento eram transmitidos aos novos membros. Essas práticas tinham raízes nas tradições gregas, persas e egípcias, especialmente nos "mistérios" partilhados pelas civilizações antigas, como os Mistérios de Eleusis. Da Queda à Ressurgência: A Sobrevivência da Maçonaria Mesmo após o advento do Cristianismo, a Maçonaria persistiu. Vestígios históricos indicam a existência dos 'Collegia' nos séculos VII e VIII, mas a sociedade feudal, com suas próprias dinâmicas, não tolerava profissionais que não juravam lealdade a um líder religioso. Os 'Collegia' eventualmente desapareceram, e seus membros procuraram refúgio em conventos e mosteiros, os únicos centros culturais e de conhecimento numa era mergulhada em obscuridade. A Linhagem Maçónica: Uma Herança de Conhecimento A tradição maçónica foi transmitida de geração em geração. É razoável supor que Adão tenha instruído os seus filhos na Geometria, e personagens como Caim e Sete desempenharam papéis cruciais na perpetuação desse conhecimento. As antigas tradições, amalgamadas com as influências do Egito, foram levadas pelos descendentes de Noé durante a dispersão após a Torre de Babel. A Geometria no Egito: Mitos, Pirámides e Ensino Sagrado O Egito, berço das civilizações antigas, recebeu as tradições maçónicas através de Mitzraim, filho de Ham. A aplicação da Geometria na construção das pirâmides atesta a fusão da ciência e da maçonaria. As inúmeras cidades esplêndidas construídas por Nimrod, após a dispersão, destacam a habilidade maçónica preservada em Shinar e Assíria. Do Deserto ao Templo: Maçonaria nas Mãos de Moisés Durante o êxodo dos israelitas, Moisés, um hábil conhecedor da aprendizagem egípcia, inspirou construtores como Bezaleel e Aholiab para erguerem o Tabernáculo. Embora não fosse de pedra, essa obra-prima arquitetónica, baseada na Geometria, serviu como modelo para o Templo de Salomão. A Proliferação Maçónica: Além das Fronteiras de Canaã Após a posse de Canaã, os israelitas exibiram a sua maestria na Maçonaria, rivalizando com os antigos habitantes. As influências da aprendizagem egípcia foram imortalizadas nas suas fortificações, casas urbanas e palácios. O templo de Dagon em Gaza, uma maravilha arquitetónica dos filisteus, destaca a perícia maçónica desses povos. As Ramificações Globais: Maçonaria nos Reinos de Jafé, Sem e Além Os descendentes de Jafé, que viajaram para as ilhas dos gentios, e os de Sem, especialmente aqueles nas regiões do sul e leste da Ásia, contribuíram para a Maçonaria. A linhagem santa de Sem, incluindo Abraão, propagou a aprendizagem egípcia e a Geometria. @ Texto inspirado nas Constituições de Anderson de 1723 #Maçonaria #HistóriaMisteriosa #AntigosOfícios #TradiçõesEsotéricas #CollegiaRomanos #GeometriaeEspiritualidade #ConstruçãoTemplar #HerançaGlobal

  • Desmistificando a Maçonaria: Uma Análise Crítica ao Projeto de Lei sobre "Associações Secretas"

    “Associações secretas” Estreou-se a Assembleia Nacional, do ponto de vista legislativo, com a apresentação, por um deputado, de um projeto de lei sobre "associações secretas". De tal ordem é o projeto, tanto em natureza como em conteúdo, que não há que felicitar o atual Parlamento por lhe ter sido dada essa estreia. Antes que dizer-lhe Absit omen!, ou seja, em português, Longe vá o agoiro! Apresentou o projeto o Sr. José Cabral, que, se não é dominicano, deveria sê-lo, de tal modo o seu trabalho se integra, em natureza, como em conteúdo, nas melhores tradições dos Inquisidores. O projeto, que todos terão lido nos jornais, estabelece várias e fortes sanções (com exceção da pena de morte) para todos quantos pertençam ao que o seu autor chama "associações secretas, sejam quais forem os seus fins e organização". Dada a latitude desta definição, e considerando que por "associação" se entende um agrupamento de homens, ligados por um fim comum, e que por "secreto" se entende o que, pelo menos parcialmente, se não faz à vista do público, ou, feito, se não torna inteiramente público, posso, desde já, denunciar ao Sr. José Cabral uma associação secreta — o Conselho de ministros. De resto, tudo quanto de sério ou de importante se faz em reunião neste mundo, faz-se secretamente. Se não reúnem em público os Conselhos de ministros, também não o fazem as direções dos partidos políticos, as tenebrosas figuras que orientam os clubes desportivos ou os sinistros comunistas que formam os conselhos de administração das companhias comerciais e industriais. Embora uma interpretação desta ordem legitimamente se extraia do frasear pouco nacionalista do sr. José Cabral, creio, tanto porque assim deve ser, como pelos encómios com que o projeto foi afagado pela imprensa pseudocristã, que as "associações secretas", que ele verdadeiramente visa, são aquelas que envolvem o que se chama "iniciação", e portanto o segredo especial a esta inerente. Ora no nosso país, caída há muito em dormência a Ordem Templária de Portugal, desaparecida a Carbonária — formada para fins transitórios, que se realizaram —, não existem, suponho, à parte uma outra possível loja martinista ou semelhante, mais do que duas "associações secretas" dessa espécie. Uma é a Maçonaria, a outra essa curiosa organização que, em um dos seus ramos, usa o nome profano de Companhia de Jesus, exatamente como, na Maçonaria, a Ordem de Heredom e Kilwinning usa o nome profano de Real Ordem da Escócia. Dos chamados jesuítas não tratarei, e por três motivos dos quais calarei o primeiro. Os outros dois são: que não creio, por mais razões do que uma, que eles corram risco de, aprovado que fosse o projeto, lhes serem aplicadas as suas sanções; e que não creio por uma razão só, que o Sr. José Cabral tenha pretendido que tal aplicação se fizesse. Presumo pois que o projeto de lei do urgente deputado se dirija, total ou principalmente, contra a Ordem Maçónica. Como tal o examinarei. Não faço, creio, ofensa ao Sr. José Cabral em supor que, como a maioria dos antimaçons, o autor deste projeto é totalmente desconhecedor do assunto Maçonaria. O que sabe dele é até, porventura, pior que nada, pois, naturalmente, terá nutrido o seu antimaçonismo da leitura da Imprensa chamada católica, onde, até nas coisas mais elementares na matéria, erros se acumulam sobre erros, e aos erros se junta, com a má vontade, a mentira e a calúnia, senhoras suas filhas. Não creio que o Sr. José Cabral conviva habitualmente com os livros de Findel, Kloss ou Gould, ou que passe as suas horas de ócio na leitura atenta da Ars Quatuor Coronatorum ou das publicações da Grande Loja de Iowa. Duvido, até, que o Sr. José Cabral tenha grande conhecimento da literatura antimaçónica — Barruel ou Robinson, ou Eckert — tão admirável, aliás, do ponto de vista humorístico. Nem terá tido porventura noção, sequer de ouvido, do artigo célebre do Padre Hermann Grüber na Catholic Encyclopaedia , artigo citado com elogio em livros maçónicos, e em que o douto jesuíta por pouco não defende a Maçonaria. Ora se o sr. José Cabral está nesse estado de trevas com respeito à natureza, fins e organização da Ordem Maçónica, suponho que em igual condição estejam muitos dos outros membros da Assembleia Nacional, com a diferença de que se não propuseram legislar sobre matéria que ignoram. Sendo assim, nem o deputado apresentante, nem os seus colegas de assembleia, estarão, talvez, em estado de medir claramente as consequências nacionais, internas e sobretudo externas, que adviriam da aprovação do projeto. Como conheço o assunto suficientemente para saber de antemão, e com certeza, quais seriam essas consequências, vou fazer patrioticamente presente da minha ciência ao Sr. José Cabral e à Assembleia Legislativa de que é ornamento. Começo por uma referência pessoal, que cuido, por necessária, não dever evitar. Não sou maçom, nem pertenço a qualquer outra Ordem semelhante ou diferente. Não sou porém antimaçom, pois o que sei do assunto me leva a ter uma ideia absolutamente favorável da Ordem Maçónica. A estas duas circunstâncias, que em certo modo me habilitam a poder ser imparcial na matéria, acresce a de que, por virtude de certos estudos meus, cuja natureza confina com a parte oculta da Maçonaria — parte que nada tem de político ou social —, fui necessariamente levado a estudar também esse assunto, assunto muito belo, mas muito difícil, sobretudo para quem o estuda de fora. Tendo eu, porém, certa preparação, cuja natureza me não proponho indicar, pude ir, embora lentamente, compreendendo o que lia e sabendo meditar o que compreendia. Posso hoje dizer, sem que use de excesso de vaidade, que pouca gente haverá, fora da Maçonaria, aqui ou em qualquer outra parte, que tanto tenha conseguido entranhar-se na alma daquela vida, e portanto, e derivadamente, nos seus aspetos por assim dizer externos. Se falo de mim, e deste modo, é para que o Sr. José Cabral e os seus colegas legisladores saibam perfeitamente quem lhes está falando, e que [*]o que vão ler, se quiserem, é escrito por quem sabe o que está escrevendo. Não que o que vou dizer exija profundos conhecimentos maçónicos: é matéria puramente de superfície, da vida externa da Ordem. Exige porém conhecimentos, e não ignorâncias, fantasias ou mentiras. * Começo a valer. Creio não errar ao presumir que o sr. José Cabral supõe que a Maçonaria é uma associação secreta. Não é. A maçonaria é uma Ordem secreta, ou, com plena propriedade, uma Ordem iniciática. O sr. José Cabral não sabe, provavelmente, em que consiste a diferença. Pois o mal é esse — não sabe. Nesse ponto, se não sabe, terá que continuar a não saber. De mim, pelo menos, não receberá a luz. Forneço-lhe, em todo o caso, uma espécie de meia-luz, qualquer coisa como a «treva visível» de certo grande ritual. Vou insinuar-lhe o que é essa diferença por o que em linguagem maçónica se chama «termos de substituição». A Ordem Maçónica é secreta por uma razão indireta e derivada — a mesma razão por que eram secretos os Mistérios antigos, incluindo os dos cristãos, que se reuniam em segredo, para louvar a Deus, em o que hoje se chamariam Lojas ou Capítulos, e que, para se distinguir dos profanos, tinham fórmulas de reconhecimento — toques, ou palavras de passe, ou o que quer que fosse. Por esse motivo os romanos lhes chamavam ateus, inimigos da sociedade e inimigos do Império — precisamente os mesmos termos com que hoje os maçons são brindados pelos sequazes da Igreja Romana, filha, talvez ilegítima, daquela maçonaria remota. Feito assim o meu pequeno presente de meia-luz, entro diretamente no que verdadeiramente interessa — as consequências que adviriam, para o país, da aprovação do projeto de lei do sr. José Cabral. Tratarei primeiro das consequências internas. A primeira consequência seria esta — coisa nenhuma. Se o sr. José Cabral cuida que ele, ou a Assembleia Nacional, ou o Governo, o quem quer que seja, pode extinguir o Grande Oriente Lusitano, fique desde já desenganado. As Ordens Iniciáticas estão defendidas, ab origine symboli, por condições e forças muito especiais, que as tornam indestrutíveis de fora. Não me proponho explicar o que sejam essas forças e condições: basta que indique a sua existência. De resto, têm os srs. Deputados a prova prática em o que tem sucedido noutros países, onde se tem pretendido suprimir as Obediencias maçónicas. Ponho de parte o caso da Rússia, porque não sei concretamente o que ali se passou: sei apenas que os Sovietes, como todo o comunismo são violentamente antimaçónicos e que perseguiram a Maçonaria; e também sei que pouco teriam que perseguir, pois na Rússia quase não havia Maçonaria. Considerarei os casos a Italia, da Espanha e da Alemanha. Mussolini procedeu contra a Maçonaria, isto é, contra o Grande Oriente de Itália, mais ou menos nos termos pagãos do projeto do sr. José Cabral. Não sei se perseguiu muita gente, nem me importa saber. O que sei, de ciência certa, é que o Grande Oriente de Itália é um daqueles mortos que continuam de perfeita saúde. Mantém-se, concentra-se, tem-se depurado, e lá está à espera; se tem em que esperar é outro assunto. O camartelo do Duce pode destruir o edifício do comunismo italiano; não tem força para abater colunas simbólicas, vasadas num metal que procede da Alquimia. Primo de Rivera procedeu mais brandamente, conforme a sua índole fidalga, contra a Maçonaria espanhola. Também sei ao certo qual foi o resultado — o grande desenvolvimento, numérico como político, da Maçonaria em Espanha. Não sei se alguns fenómenos secundários, como, por exemplo, a queda da Monarquia, teriam qualquer relação com esse facto. Hitler, depois de ser ter apoiado nas três Grandes Lojas cristãs da Prussia, procedeu segundo o seu admirável costume ariano de morder a mão que lhe dera de comer. Deixou em paz as outras Grandes Lojas — as que o não tinha apoiado nem eram cristãs — e, por intermédio de um tal Goering, intimou aquelas três a dissolverem-se. Elas disseram que sim — aos Goerings diz-se sempre que sim — e continuaram a existir. Por coincidência, foi depois de se tomar essa medida que começaram a surgir cisões e outras dificuldades a dentro do partido nazi. A história, como o sr. José Cabral deve saber, tem muitas destas coincidências. Como tenho estado a apresentar razões e factos até certo ponto desanimadores para o sr. José Cabral, vou desde já animá-lo com a indicação de um resultado certo, positivo, que adviria da aprovação do seu projeto. Resultaria dele — alegre-se o dominicano! — um grande número de perseguições a oficiais do Exército e da Armada e a funcionários públicos. Perderiam os seus lugares os que não quisessem ter a indignidade de repudiar a sua Ordem. Resultaria, por tanto, a miséria para as suas famílias, onde é possível — e isto é que é grave — que se encontrassem pessoas devotas de Santa Teresinha do Menino Jesus, personagem que ocupa, na atual mitologia portuguesa, um lugar pouco acima de Deus. Resolver-se-ia, é certo, no estilo inesperado do roulement que não rola, o problema do desemprego — para aqueles atuais desempregados bem entendido, que têm por Grão-Mestre Adjunto o sr. Conselheiro João de Azevedo Coutinho. Seriam essas as consequências internas da aprovação do projeto: dois zeros — um para o efeito antimaçónico da lei, outro para a barriga de muita gente. Seriam essas as consequências internas. Vou tratar agora das consequências que adviriam da aprovação do projeto para a vida e o crédito de Portugal no estrangeiro. Esse aspeto da questão, esse resultado, não só possível mas até certo, creio bem que não ocorreu ao sr. José Cabral. Presto homenagem — e a sério — ao seu patriotismo, embora lamente que seja um patriotismo tam analfabeto. * Existem hoje em atividade, em todo o mundo, cerca de seis milhões de maçons, dos quais cerca de quatro milhões nos Estados Unidos e cerca de um milhão sob as diversas Obediências independentes britânicas. Assim, cinco-sextos dos maçons hoje em atividade são maçons de fala inglesa. O milhão restante, ou conta parecida, acha-se repartido pelas várias Grandes Obediências dos outros países do mundo, das quais a mais importante e influente é talvez o Grande Oriente da França. As Obediências maçónicas são potências autónomas e independentes, pois não há governo central da Maçonaria, que é por isso menos «internacional» que a Igreja Romana. Há Obediências Maçónicas que poucas relações têm entre si; há até Obediências que estão de relações suspensas ou cortadas. Dou dois exemplos. A Grande Loja de Inglaterra cortou em 1877, por um motivo técnico, as relações, que ainda não reatou, com o Grande Oriente da França. A mesma Grande Loja cortou, em 1933, as relações com a Grande Loja das Filipinas, em virtude de divergências — cuja natureza não sei mas presumo — quanto à maneira de desenvolver a Maçonaria na China. Assim a Maçonaria necessariamente toma aspetos diferentes — políticos, sociais e até rituais — de país para país, e até, a dentro do mesmo país, de Obediência para Obediência, se houver mais que uma. Dou um exemplo. Há em França três Obediências independentes — o Grande Oriente de França, a Grande Loja de França (prolongada capitularmente pelo Supremo Conselho do Grau 33) e a Grande Loja Regular, Nacional e Independente para França e suas colónias. O Grande Oriente é acentuadamente radical e antirreligioso; a Grande Loja limita-se a ser liberal e anticlerical; a Grande Loja Nacional não tem política nenhuma. Dou outro exemplo. O Grande Oriente de França tem uma grande influência política, mas, exceto através dessa, pouca influência social. A Grande Loja de Inglaterra não se preocupa com política mas a sua influência social é enorme. * Conquanto, porém, a Maçonaria esteja assim materialmente dividida, pode considerar-se como unida espiritualmente. O espírito dos rituais, e sobretudo o dos Graus Simbólicos (nos quais, e sobretudo no Grau de Mestre, está já, para quem saiba ver ou sentir, a Maçonaria inteira), é o mesmo em toda a parte, por muitas que sejam as divergências verbais e rituais entre graus idênticos, trabalhados por Obediências diferentes. Em palavras mais perspícuas, mas necessariamente menos claras: quem tiver as chaves herméticas em qualquer forma de um ritual encontrará, sob mais ou menos véus, as mesmas fechaduras. Resulta desta comunidade de espírito profundo, deste íntimo e secreto laço fraternal, que ninguém quebrou nem pode quebrar, que uma Obediência, ainda que tenha poucas ou nenhumas relações com outra não vê todavia com indiferença o ser esta atacada por profanos. Os maçons da Grande Loja de Inglaterra não têm, como disse, relações com os do Grande Oriente de França. Quando, porém, recentemente surgiu em França, a propósito dos casos Stavisky e Prince, uma campanha antimaçónica, de origem aliás ultrassuspeita, a vaga simpatia, que potencialmente se estava formando em Inglaterra pelos conservadores que atacavam o governo francês, desapareceu imediatamente. O Times, conservador mas acentuadamente maçónico, relatou as manifestações contra o governo francês com uma antipatia que roçou pela deturpação de factos. E há muitos casos semelhantes, como o de certo escritor maçónico inglês, que em seus livros constantemente ataca o Grande Oriente de França, muda completamente de atitude ao responder a uma escritora inglesa antimaçónica, [*]que afinal dissera pouco mais ou menos o que ele havia sempre dito. Nisto tudo, que serviu de exemplos, trata-se de coisas de pouca monta, simples campanhas de jornal, e por certo de atitudes espontâneas e individuais da parte dos maçons que as tomaram. Quando porém se trate de factos maçonicamente graves, como seja a tentativa, por um governo, de suprimir ou perseguir uma Obediência maçónica, já a ação dos maçons não é tão individual e isolada, nem se resume a uma maior ou menor antipatia jornalística. Provam-no diversas complicações, de origem aparentemente desconhecida, que encontrou em países estrangeiros o governo de Primo de Rivera, e que encontraram, e ainda encontram, os governos da Itália e da Alemanha. Esses, porém, são países grandes e fortes, com recursos, de vária ordem, que em certo modo podem contrabalançar aquelas oposições. Vem mais a propósito citar o caso de um país que não é grande nem influente na política europeia em geral. Refiro-me à Hungria e ao que se passou com o célebre empréstimo americano. Aqui há anos, pouco depois da guerra, o governo húngaro decretou a supressão da Maçonaria no seu território. Pouco depois negociava um empréstimo nos Estados Unidos. Estava o empréstimo praticamente feito quando veio da América a indicação final de que ele não seria concedido se não se restabelecessem «certas instituições legítimas». O governo húngaro percebeu e viu-se obrigado a entrar em transações com o Grão-Mestre; disse-lhe que autorizava a reabertura das Lojas, com a condição (que parece do sr. José Cabral) de que nelas pudessem assistir profanos. É escusado dizer que o Grão-Mestre recusou. O governo manteve portanto a «suspensão» das Lojas... e o empréstimo não se fez. Ora isto sucedeu com a Maçonaria americana, que não faz propriamente política nem mantém relações muito intensas com as Obediências europeias à exceção das britânicas. Tratava-se, porém, de uma grande injúria à Maçonaria, e o resultado foi o que se vê. Não venha o sr. José Cabral dizer-me que não precisamos de empréstimo do estrangeiro. Nem só de empréstimos vive o país. Precisa, por exemplo, de colónias, sobretudo das que ainda tem. E precisa de muitas outras coisas, incluindo o não incorrer na hostilidade ativa dos cinco e tal milhões de maçons que, por apolíticos, ainda nos não têm hostilizado. Creio que disse o suficiente para que o sr. José Cabral e os outros srs. deputados compreendam perfeitamente qual pode e deve ser o alcance da aprovação deste projeto na vida e no crédito de Portugal. Antes de acabar, porém, quero dar-lhes uma pequena amostra da espécie de gente em cuja antipatia ativa incorreríamos. Tomarei para exemplo a Grande Loja Unida de Inglaterra, não só pela importância que para nós têm as nossas relações com aquele país, mas também porque qualquer ação dessa Grande Loja — a Loja-Mãe do Universo, com cerca de 450.000 maçons em atividade — arrasta consigo todos os maçons de fala inglesa e todas as Obediências dos países protestantes. Do resto da Maçonaria não é preciso falar. São maçons, sob a obediência da Grande Loja de Inglaterra, três filhos do Rei — o príncipe de Gales, Grão-Mestre Provincial de Surrey, o duque de York, Grão-Mestre Provincial de Middlesex, e o duque de Kent, antigo Primeiro Grande Vigilante. É maçom o genro do rei, conde de Harewood, Grão-Mestre Provincial de West Yorkshire. São maçons o tio do rei, duque de Connaught, Grão-Mestre da Maçonaria inglesa, e seu filho, o príncipe Artur de Connaught, Grão-Mestre Provincial de Berkshire. São maçons, em sua maioria, os fidalgos ingleses, sobretudo os de antiga linhagem. São maçons; em grande número, os prelados e sacerdotes da Igreja de Inglaterra, o clero mais profundamente culto de todo o mundo, a Igreja protestante que mais perto está, em dogma e ritual, da Igreja de Roma. Não prossigo porque já basta... Lembro todavia que os três grandes jornais conservadores ingleses — o Times, o Sunday Times e o Daily Telegraph — são ao mesmo tempo maçónicos... Acabei. Convém, porém, não acabar ainda. Provei neste artigo que o projeto de lei do sr. José Cabral, além do produto da mais completa ignorância do assunto, seria, se fosse aprovado: primeiro, inútil e improfícuo; segundo, injusto e cruel; terceiro, um malefício para o país na sua vida internacional. Não considerei, porque não tinha que considerar, se a Maçonaria merece o mau conceito em que evidentemente a tem o sr. José Cabral e outros que nada sabem da matéria. Esse ponto estava fora da linha do meu argumento. Como, porém, a maioria da gente não sabe raciocinar, pode alguém supor que me esquivei a esse ponto. Vou por isso tratar dele embora protestando contra mim mesmo. Quem sofre com isso é o leitor. A Maçonaria compõe-se de três elementos: o elemento iniciático, pelo qual é secreta; o elemento fraternal; e o elemento a que chamarei humano — isto é, o que resulta de ela ser composta por diversas espécies de homens, de diferentes graus de inteligência e cultura, e o que resulta de ela existir em muitos países, sujeita portanto a diversas circunstâncias de meio e de momento histórico, perante as quais, de país para país e de época para época, reage, quanto a atitude social, diferentemente. Nos primeiros dois elementos, onde reside essencialmente o espírito maçónico, a Ordem é a mesma sempre e em todo o mundo. No terceiro, a Maçonaria — como aliás qualquer instituição humana, secreta ou não — apresenta diferentes aspetos, conforme a mentalidade de maçons individuais, e conforme circunstâncias de meio e momento histórico, de que ela não tem culpa. Neste terceiro ponto de vista, toda a Maçonaria gira, porém, em torno de uma só ideia — a tolerância; isto é, o não impor a alguém dogma nenhum, deixando-o pensar como entender. Por isso a Maçonaria não tem uma doutrina. Tudo quanto se chama «doutrina maçónica» são opiniões individuais de maçons, quer sobre a Ordem em si mesma, quer sobre as suas relações com o mundo profano. São divertidíssimas: vão desde o panteísmo naturalista de Oswald Wirth até ao misticismo cristão de Arthur Edward Waite, ambos eles tentando converter em doutrina o espírito da Ordem. As suas afirmações, porém, são simplesmente suas; a Maçonaria nada tem com elas. Ora o primeiro erro dos antimaçons consiste em tentar definir o espírito maçónico em geral pelas afirmações de maçons particulares, escolhidas ordinariamente com grande má fé. O segundo erro dos antimaçons consiste em não querer ver que a Maçonaria, unida espiritualmente, está materialmente dividida, como já expliquei. A sua ação social varia de país para país, de momento histórico para momento histórico, em função das circunstâncias do meio e da época, que afetam a Maçonaria como afetam toda a gente. A sua ação social varia, dentro do mesmo país, de Obediência para Obediência, onde houver mais que uma, em virtude de divergências doutrinárias — as que provocaram a formação dessas Obediências distintas, pois, a haver entre elas acordo em tudo, estariam unidas. Segue de aqui que nenhum ato político ocasional de nenhuma Obediência pode ser levado à conta da Maçonaria em geral, ou até dessa Obediência em particular, pois pode provir, como em geral provém, de circunstâncias políticas de momento, que a Maçonaria não criou. Resulta de tudo isto que todas as campanhas antimaçónicas — baseadas nesta dupla confusão do particular com o geral e do ocasional com o permanente — estão absolutamente erradas, e que nada até hoje se provou em desabono da Maçonaria. Por esse critério — o de avaliar uma instituição pelos seus atos ocasionais porventura infelizes, ou um homem por seus lapsos ou erros ocasionais — que haveria neste mundo senão abominação? Quer o sr. José Cabral que se avaliem os papas por Rodrigo Borgia, assassino e incestuoso? Quer que se considere a Igreja de Roma perfeitamente definida, em seu íntimo espírito pelas torturas dos Inquisidores (provenientes de um uso profano do tempo), ou pelos massacres dos albigenses e dos piemonteses? E contudo com muita mais razão se o poderia fazer, pois essas crueldades foram feitas com ordem ou com consentimento dos papas, obrigando assim, espiritualmente, a Igreja inteira. Sejamos, ao menos, justos. Se debitamos à Maçonaria em geral todos aqueles casos particulares, ponhamos-lhe a crédito, em contrapartida, os benefícios que dela temos recebido em iguais condições. Beijem-lhe os jesuítas as mãos, por lhes ter sido dado acolhimento e liberdade na Prússia, no século dezoito — quando, expulsos de toda a parte, os repudiava o próprio papa — pelo maçom Frederico II. Agradeçamos-lhe a vitória de Waterloo, pois que Wellington e Blücher eram ambos maçons. Sejamos-lhe gratos por ter sido ela quem criou a base onde veio a assentar a futura vitória dos Aliados — a Entente Cordiale, obra do maçom Eduardo VII. Nem esqueçamos, finalmente, que devemos à Maçonaria a maior obra da literatura moderna — o Fausto, do maçom Goethe. Acabei de vez. Deixe o sr. José Cabral a Maçonaria aos maçons e aos que, embora o não sejam, viram, ainda que noutro Templo, a mesma Luz. Deixe a antimaçonaria àqueles antimaçons que são os legítimos descendentes intelectuais do célebre pregador que descobriu que Herodes e Pilatos eram Vigilantes de uma Loja de Jerusalém. Deixe isso tudo, e no próximo dia 13, se quiser, vamos juntos a Fátima. E calha bem porque será 13 de fevereiro — o aniversário daquela lei de João Franco que estabelecia a pena de morte para os crimes políticos. FERNANDO PESSOA #MaçonariaPortuguesa #AssociaçõesSecretas #AnáliseCrítica #LeiPortugal #VerdadesSobreMaçonaria #FernandoPessoa #Fernando #Pessoa

  • Rumo à Iniciação: Descubra o Processo de Adesão à Maçonaria

    Tornar-se Maçon? Um Processo de Iniciação Ritual Para aqueles que procuram entrar na maçonaria, o caminho é marcado por rituais e tradições. Com mais de 18 anos e o desejo de elevar a espiritualidade, a adesão à maçonaria é uma opção que muitos consideram. O processo de ingresso nas lojas maçónicas, que ocorre de forma habitual, envolve três membros da futura loja realizando três entrevistas, conhecidas como "inquéritos". Após a leitura destas perante toda a Loja, o candidato é convidado para um "passeio sob a venda", onde os Irmãos lhe colocam questões adicionais. Se este processo obtiver uma votação favorável, essa pessoa é convocada para a Iniciação, adquirindo o estatuto de Aprendiz. Este ritual de iniciação é uma prática comum em várias Grandes Lojas maçónicas, visando garantir a qualidade e a dedicação daqueles que procuram integrar esta antiga fraternidade. #Maçonaria #Iniciação #Espiritualidade #RitosMaçónicos #Tradições #Fraternidade

  • Confronto Aceso na CNN Portugal: Major-General e Analista Trocam Ofensas nos Estúdios

    Discussão Acesa nos Estúdios da CNN Portugal: Major-General e Analista Envolvidos em Confronto Polémico Na passada segunda-feira, dia 6, uma discussão intensa entre o Major general Agostinho Costa e a analista Helena Ferro Gouveia agitou os estúdios da CNN Portugal. Segundo o 'Correio da Manhã', Agostinho Costa terá proferido ofensas a Helena Ferro Gouveia, chamando-a de "mal-educada, ignorante e feia". Como resposta, a analista atirou um copo de água em direção ao major-general. Helena Ferro Gouveia escolheu justificar a sua reação através das redes sociais, especificamente na plataforma X. Em declarações, afirmou: "Estar na vida pública e manter uma opinião própria tem custos elevados. Como mulher e como pessoa, jamais permitirei que me silenciem ou que tentem cobrir as mulheres com um véu de invisibilidade. Tenho suportado em silêncio uma série de ofensas, nunca dirigidas às minhas ideias ou argumentos, mas sempre à minha pessoa e aparência física. Há dias em que isso dói, dói muito." “E dói porque sei as horas que trabalho, leio, estudo e porque tenho um percurso feito a pulso num mundo de homens. Ver a minha voz “desqualificada” ou “menorizada” porque sou mulher não é uma tentativa de diminuir só a mim mas a todas as mulheres com coragem de ter opinião e de a expressar. Nunca me viram aqui uma palavra ou em lado algum em relação a este homem. Mantive a postura e silêncio. Só que também sou humana". "Se me orgulho de ter atirado água a um misógino? Não me orgulho. Mas depois de ouvir o que ouvi e de suportar tanto, tanto, sou humana. E há dias muito difíceis." A discussão acalorada nos estúdios da CNN Portugal destaca não apenas as tensões profissionais, mas também as dificuldades enfrentadas pelas mulheres neste meio, suscitando um debate sobre as respostas apropriadas a situações de desrespeito e misoginia num ambiente de trabalho televisivo. #CNNPortugal #Confronto #MisoginiaNoTrabalho #HelenaFerroGouveia #AgostinhoCosta

  • Encontro Judicial em São João del Rei: Uma Perspectiva Maçónica

    Tribunal Regional Federal Promove um Evento de Inauguração em São João del Rei. O Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), criado em 2021 e sediado em Minas Gerais, está promovendo um evento especial na cidade de São João del Rei. A iniciativa faz parte da inauguração da nova sede da Justiça Federal na região. O evento reúne magistrados e oferece uma experiência única, incluindo hospedagem numa pousada de luxo em Tiradentes, cidade histórica vizinha. O TRF-6 destaca que o encontro visa não apenas à celebração da nova sede, mas também à promoção de discussões construtivas entre os magistrados sobre melhorias no desenvolvimento das atividades judiciais. A Escola da Magistratura do tribunal federal e a Associação dos Juízes Federais de Minas Gerais (Ajufemg) desempenham papéis importantes, proporcionando uma palestra especialmente destinada aos novos juízes. Além da solenidade de inauguração, os participantes têm a oportunidade de assistir a uma palestra proferida por Cristian Adrian Flores Maldonado, presidente da Confederação Maçónica do Brasil. A palestra é organizada em parceria com a maçonaria, proporcionando uma abordagem única e enriquecedora. A escolha de São João del Rei como local do evento destaca a importância histórica e cultural da região. A pousada em Tiradentes, com seus 74 apartamentos, oferece uma experiência luxuosa aos participantes, com uma diária de R$ 2,6 mil por pessoa durante os três dias do evento. O evento, que começou recentemente, está previsto para continuar até domingo, dia 12. O TRF-6 espera que essa iniciativa fortaleça os laços entre os magistrados, promovendo um ambiente propício para o aprimoramento contínuo da justiça federal. As discussões e aprendizados derivados desse encontro certamente contribuirão para avanços significativos no campo judicial. #TRF6 #JustiçaFederal #EncontroMagistrados #Maçonaria #SãoJoãodelRei #CristianAdrianFloresMaldonado #InauguraçãoJudicial

  • Emmanuel Macron Celebra os 250 Anos da Maçonaria no Grand Orient de France

    Emmanuel Macron Visita o Grand Orient de France para Celebrar o 250º Aniversário da Maçonaria. Emmanuel Macron, o presidente da França, tem uma visita marcada ao Grand Orient de France na próxima quarta-feira, num evento especial que celebra os 250 anos desta instituição maçónica. Durante a sua visita, o presidente francês planeia participar em conversas com diversas Grandes Lojas, onde se espera que aborde tópicos sensíveis, incluindo a legislação sobre o fim de vida. Esta visita notável faz de Emmanuel Macron apenas o terceiro presidente em exercício da República Francesa a fazer uma visita oficial ao Grand Orient de France, localizado na Rue Cadet, em Paris. O objetivo principal desta visita é marcar o 250º aniversário desde que as lojas maçónicas decidiram adotar o nome de Grand Orient. O Palácio do Eliseu relatou que o Presidente Macron deseja expressar o reconhecimento da República Francesa por esta instituição, destacando a importância da maçonaria na construção da República, particularmente durante o período da Terceira República. Durante a sua visita, Emmanuel Macron explorará os templos Lafayette e Corneloup, e participará num almoço oferecido pelo Grão-Mestre do Grand Orient, Guillaume Trichard. O evento contará com a presença de líderes de várias Grandes Lojas maçónicas, incluindo a Grande Loja de França, a Grande Loja Nacional Francesa, o Droit Humain, a Grande Loja Feminina de France e a Grande Loja Tradicional e Simbólica Opéra. A visita de Emmanuel Macron ao Grand Orient de France representa um momento histórico de reconhecimento da influência duradoura da maçonaria na política e na sociedade francesa. A cerimónia comemorativa do 250º aniversário promete ser um marco na história da maçonaria em França. #EmmanuelMacron #Maçonaria #GrandOrientdeFrance #250Anos #VisitaPresidencial #HistóriaFrancesa

  • The Sicherheitsdienst: Nazi Intelligence Agency and Key Perpetrator of the Holocaust

    The Sicherheitsdienst (Security Service), commonly known as the SD, was an intelligence agency of the Nazi regime. Established in 1931, it remained operational until the fall of Nazi Germany in 1945. Throughout most of its existence, it was under the leadership of Reinhard Heydrich. The SD was an extremist organization with radical ideological beliefs and played a major role in perpetrating the Holocaust. Functioning as a subgroup of the SS (Schutzstaffel, Protection Squadron), which was the elite paramilitary organization of the Nazi Party headed by Heinrich Himmler, the SD was primarily responsible for gathering intelligence about those who were perceived as enemies of the Nazi Party. This included individuals such as political opponents, Jews, and Freemasons, among others. The SD became one of the primary sources of information about Jews for the Nazi regime, and as such, it proposed and experimented with various methods for solving the "Jewish Question". #Sicherheitsdienst #Nazi #Intelligenc #Agency #Key #Perpetrator #Holocaust

  • Prevenção dos Maus Tratos na Infância: Um Compromisso Necessário

    Proteger as nossas crianças é uma responsabilidade de todos: Vamos agir agora! Abril é um mês dedicado à consciencialização sobre a prevenção dos maus tratos na infância. É um tema relevante e urgente, pois as estatísticas mostram que muitas crianças sofrem violência e abuso nas suas vidas, o que pode ter um impacto duradouro e devastador no seu desenvolvimento físico, emocional e psicológico. No entanto, ao falar sobre este assunto, é importante ir além do senso comum e da repetição de informações óbvias. É fundamental abordar as raízes do problema, compreender as causas e as consequências da violência contra crianças, e discutir as melhores formas de preveni-la. Uma das principais causas da violência contra crianças é a falta de consciencialização sobre o seu impacto e sobre as formas adequadas de educação e disciplina. Muitos pais, cuidadores e professores ainda acreditam que a violência física ou psicológica é uma forma eficaz de controlar o comportamento das crianças, quando na verdade isso pode levar a consequências graves e duradouras, como o aumento da agressividade, da ansiedade, da depressão e da baixa autoestima. Além disso, é importante lembrar que a violência contra crianças não se limita a agressões físicas ou sexuais. Ela pode manifestar-se de diversas formas, como a negligência, o abandono emocional, a exploração sexual, discriminação e bullying. Todas essas formas de violência podem deixar marcas profundas na vida das crianças e afetar a sua saúde mental e física. Para prevenir a violência contra crianças, é preciso investir em políticas públicas que promovam a educação e a consciencialização sobre o tema, assim como oferecer apoio e recursos para famílias em situação de vulnerabilidade. Também é importante garantir que as vítimas de violência recebam o apoio e o tratamento adequados, incluindo o acompanhamento psicológico e jurídico. Neste mês da prevenção dos maus tratos na infância, é fundamental que cada um de nós se comprometa a fazer a sua parte na luta contra a violência e o abuso infantil. Isso pode incluir denunciar casos de violência, apoiar organizações que trabalham na prevenção e no tratamento de vítimas de violência, e promover a consciencialização sobre o tema nas nossas comunidades e redes sociais. A prevenção dos maus tratos na infância é um tema urgente e importante que requer atenção e ação de todos nós. É preciso ir além da superficialidade das mensagens clichês e abordar o problema de forma profunda e significativa, buscando entender as suas causas, consequências e soluções eficazes. #Prevenção #MausTratosNaInfância #Crianças #Consciencialização #ProteçãoInfantil #ViolênciaInfantil

  • Suspensão Drástica Abala a Comunidade Maçónica | GOL, Portugal

    O Grão-Mestre do GOL (Grande Oriente Lusitano), numa ação que deixou muitos maçons surpresos e revoltados, decidiu suspender uma loja maçónica de referência nacional e internacional, na cidade do Porto, Portugal. A revolta entre os membros da ordem reside em vários aspectos, tanto nos argumentos invocados para a suspensão e no próprio decreto maçónico que tomou essa medida drástica. Esse decreto, com as suas cinco páginas repletas de conteúdo, revela para todos os que o leram uma série de informações sensíveis, incluindo a identidade de vários irmãos, gerando uma quebra de sigilo e um desrespeito com as tradições maçónicas. Os membros da loja afetada, conhecida como a "Estrela do Norte", demonstraram uma firme determinação em não se curvar diante dessa suspensão. Eles afirmaram com graça e coragem que "Não fechámos a loja". Essa atitude demonstra a determinação inabalável desses maçons, que procuram manter a chama da maçonaria acesa, desafiando a decisão do Grão-Mestre, mesmo diante dos desafios e das adversidades. A suspensão da loja "Estrela do Norte" está a causar um debate acalorado dentro da comunidade maçónica portuguesa e não só, com muitos a questionar os motivos reais por detrás dessa medida drástica. Independentemente das razões, o caso ilustra como as decisões dentro das organizações maçónicas podem gerar controvérsia e divisão, mesmo entre aqueles que partilham os mesmos ideais e princípios fundamentais da maçonaria. É absolutamente apropriado que o Grão-Mestre (GOL) reconsidere a suspensão da loja "Estrela do Norte" diante de tantas questões apresentadas. A maçonaria valoriza o diálogo e deve considerar uma revisão da decisão. A capacidade de repensar e ajustar as decisões é uma parte importante do processo, visando a manutenção da harmonia e a integridade da ordem. #Maçonaria #GrãoMestre #Suspensão #EstrelaDoNorte #Revolta #ComunidadeMaçónica #GOL #GrandeOrienteLusitano

  • Loja das "Estrelas": Suspensão no Grande Oriente Lusitano Gera Controvérsia

    Tensões na Loja das "Estrelas": Suspensão no Grande Oriente Lusitano Na Maçonaria do Grande Oriente Lusitano (GOL), surgiram tensões que levaram à decisão da suspensão de todas as atividades de uma loja de referência nacional e internacional, existente na cidade do Porto. O Grão-Mestre, Fernando Cabecinha, e o Grande Secretário-Geral, Pedro Farmhouse, decretaram a suspensão, afetando todos os irmãos dessa loja. Além disso, decidiram suspender abruptamente todas as atividades da loja, impondo a proibição a todos os irmãos daquela loja de participarem em qualquer sessão maçónica. A "guerra maçónica" na Loja das "Estrelas" do Porto e a subsequente suspensão de todas as atividades da loja pelo Grão-Mestre Fernando Cabecinha e pelo Grande Secretário-Geral, Pedro Farmhouse, suscitaram interrogações. A liderança na Maçonaria é complexa. Por isso, alguns irmãos e membros da comunidade maçónica questionam-se se não seria o papel do Grão-Mestre procurar promover medidas mais fraternas para evitar que o conflito chegasse a esse ponto. Neste contexto, muitos acreditam que é crucial que o Grão-Mestre se envolva num diálogo aberto, trabalhando em prol da harmonia e da unidade dentro da irmandade maçónica. Dessa forma, a liderança pode desempenhar um papel fundamental na prevenção, na resolução e na promoção dos valores maçónicos. #Maçonaria #GrandeOrienteLusitano #CriseMaçónica #SuspensãodeLoja #TensõesnaMaçonaria #LiderançaMaçónica

  • As Pequenas Injustiças - Um Grito Contra o Desamparo | António Arnaut

    As Pequenas Injustiças Não me conformo com as pequenas injustiças. Aceito as grandes, porque são inevitáveis, como as catástrofes, e atestam a impotência dos deuses. Aquela criança, descalça, apenas precisava de uns sapatos. Se tivesse nascido sem pés, não era tão grande a minha revolta. António Arnaut, in 'As Noites Afluentes' A revolta perante uma criança descalça: O poder de transformar pequenas injustiças. As palavras do poeta e político português António Arnaut ecoam nos nossos pensamentos, destacando a sensibilidade que muitos de nós sentimos em relação às chamadas "pequenas injustiças". São esses pequenos desequilíbrios da vida, muitas vezes imperceptíveis aos olhos desatentos, que nos provocam uma inquietação profunda. Diante das tragédias e dos desastres, que são como forças da natureza, aceitamos a nossa impotência. Porém, quando nos deparamos com uma criança descalça, com uma necessidade tão básica como uns sapatos, a revolta se faz presente. Afinal, em situações assim, as injustiças parecem ainda mais cruéis. Neste contexto, as palavras de Arnaut convidam-nos a refletir sobre o nosso papel na construção de um mundo mais justo, onde as pequenas injustiças possam ser mitigadas e onde a compaixão e a solidariedade prevaleçam. #Injustiça #Solidariedade #Compaixão #CompromissoSocial #AntónioArnaut #Arnaut

  • História da Maçonaria na Sérvia: Unindo a Tradição e a Renovação

    Ressurgimento da Maçonaria na Sérvia: Um Olhar Sobre a sua História e Atualidade. Na Sérvia, a história da maçonaria tem raízes que remontam a 1785, com o surgimento de uma loja maçónica em Belgrado, embora a data seja aproximada e baseada em fontes otomanas. Naquela época, a Sérvia estava sob o domínio conjunto da Áustria e dos Turcos, e as lojas maçónicas existentes estavam intimamente ligadas às potências ocupantes. Somente nas décadas de 1870-1880, quando o país proclamou a sua independência, surgiram as primeiras lojas maçónicas verdadeiramente sérvias. No entanto, essas lojas operavam sob a proteção do Grande Oriente da Itália. Foi apenas após a independência que a maçonaria começou a ganhar influência nas elites do país. Figuras proeminentes, como o escritor Svetomir Nikolajević, que se tornou Primeiro Ministro do Reino da Sérvia em 1894, eram membros ativos das lojas maçónicas. A loja "Pobratim" (Os Irmãos de Sangue) desempenhou um papel importante nas mudanças políticas após o golpe de 1903, que levou Pierre Karadjordjevic ao poder. Sob o reinado de Pierre I, a maçonaria na Sérvia passou por uma grande transformação, incluindo a criação de um Supremo Conselho que unificou todas as lojas do país, exceto a loja "Ujedinjenje" (A União), que estava ligada ao Grande Oriente da França. Após a Primeira Grande Guerra, quando a Sérvia lutou ao lado dos seus aliados em vários frentes, as lojas maçónicas, que haviam se mantido em silêncio durante o conflito, ressurgiram com vigor, agora no Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos, e a partir de 1929, no Reino da Jugoslávia. Durante esse período, muitos líderes religiosos, incluindo dignitários da Igreja Ortodoxa, padres católicos e rabinos, eram membros ativos da maçonaria. No entanto, a Segunda Grande Guerra trouxe tempos sombrios para a Sérvia, com a ocupação alemã, o extermínio dos judeus e o massacre de milhares de sérvios na Croácia pelo regime clérigo-fascista dos Ustaše de Ante Pavelić, após o assassinato do rei Alexandre I e do ministro francês das Relações Exteriores Louis Barthou, em Marselha em 1934. Após a guerra, o líder comunista Tito manteve a proibição da maçonaria, que só foi levantada após sua morte em 1980. A maçonaria sérvia começou a reconstituir-se no início dos anos 2000 e atualmente reúne cerca de quinze mil membros, distribuídos entre diversas obediências, incluindo a Grande Loja Regular da Sérvia, a Grande Loja Liberal da Sérvia, o Grande Oriente da França, a Grande Loja de França e a Grande Loja Feminina da França. Embora as relações entre os maçons sérvios e as obediências europeias sejam amistosas, questões como os bombardeios de Belgrado pela NATO em 1998 e a perda de Kosovo ainda geram controvérsia. O ressurgimento da maçonaria na Sérvia é um capítulo intrigante da história do país, onde a procura pela verdade, fraternidade e liberdade continua a desempenhar um papel significativo na sociedade contemporânea. #Maçonaria #Sérvia #HistóriaMaçônica #Tradição #Renovação

  • União e Solidariedade: Duas Mulheres Empunham Bandeiras

    União e Solidariedade: Duas Mulheres Empunham as Bandeiras de Apoio à Ucrânia e a Israel A criação do conceito de "crime contra a humanidade" no julgamento de Nuremberg após o final da Segunda Guerra Mundial representou um marco significativo na história da justiça internacional. Este conceito foi introduzido para lidar com os horrores cometidos pelo regime nazista, especialmente o Holocausto, que resultou no genocídio de milhões de judeus e outras minorias étnicas, incluindo os maçons. A magnitude e a brutalidade desses crimes chocaram o mundo e levantaram questões cruciais sobre a moralidade na política e a necessidade dos limites éticos para a ação governamental. A noção de crime contra a humanidade estabelece que certos atos, como o assassinato em massa, tortura e perseguição com base nas características como a raça, religião ou nacionalidade, são inaceitáveis e devem ser punidos pela comunidade internacional. Isso reflete a ideia de que as ações de um governo ou de um GRUPO como o HAMAS não podem ser justificadas simplesmente por uma luta histórica; há padrões éticos e morais universais que transcendem as leis nacionais ou os costumes locais. Esse desenvolvimento legal também gerou uma reflexão mais ampla sobre o papel da violência na história e na política. Filósofos, intelectuais e líderes políticos começaram a debater se a violência era justificável em determinadas circunstâncias e como poderia ser regulamentada para evitar abusos. Esses debates não se limitaram à França à Inglaterra, mas também se espalharam por toda a Europa e o mundo. O confronto de ideias entre Jean-Paul Sartre e Albert Camus na década de 1950 exemplifica as divergências profundas na abordagem à política e à moral. Sartre, um defensor do existencialismo, argumentou que a violência poderia ser justificada como uma resposta à opressão e como uma maneira de se procurar a justiça. Camus, por outro lado, enfatizou a importância da moralidade e da responsabilidade individual, opondo-se a qualquer forma de violência. Esses debates refletem a complexidade das questões morais na política e na história. A necessidade de equilibrar a justiça, a moralidade e a eficácia na ação política continua a ser um desafio constante. A introdução do conceito de crime contra a humanidade não apenas procurou punir os perpetradores de atrocidades, mas também enfatizou a importância de preservar valores universais de dignidade humana e justiça, mesmo em tempos de guerra e conflito. Isso serve como um lembrete constante de que a política não deve estar isenta de considerações morais e éticas, e que a reflexão sobre a violência na história é essencial para evitar a repetição de tais horrores no futuro. #CrimeContraAHumanidade #PolíticaEMoral #SegundaGuerraMundial #ViolênciaEHistória

  • 11º Ciclo de Estudos do Rito Moderno: Explorando o Impacto da Inteligência Artificial nas Religiões

    Participe do 11º Ciclo de Estudos e explore a relação entre Inteligência Artificial e as religiões. Em 2023, a Loja Maçónica "ESTRELA DO NORTE," nº 533, do GOL, com sede na cidade do Porto, está a colaborar para receber o 11º Ciclo de Estudos do Rito Moderno. Este evento, que faz parte da colaboração da Loja com a Academia V Império, promete ser uma experiência enriquecedora para todos os participantes. O tema deste ciclo de estudos é "Da Constituição de 1822 à Constituição de 1976: Perspectivas Atuais para uma Revisão Constitucional." Durante o evento, uma variedade de tópicos será explorada, incluindo os fenómenos como o populismo, polarização, propaganda e agitações. Além disso, serão analisados os meios de comunicação, bem como as patologias e disfunções nas democracias contemporâneas. Um olhar profundo sobre o impacto da Inteligência Artificial nas religiões. Mas o destaque deste ciclo de estudos também será a discussão sobre o impacto da Inteligência Artificial e da Disrupção Tecnológica nas religiões e na sociedade. Os participantes terão a oportunidade de explorar se a IA poderá reduzir o papel das religiões nas sociedades. As questões sobre a possibilidade de unificar as diferentes religiões através da IA, criando uma nova religião que promova a unidade em vez da divisão, também estarão em foco. O 11º Ciclo de Estudos do Rito Moderno proporcionará uma plataforma de discussão e reflexão sobre questões complexas e atuais, promovendo uma compreensão mais profunda das questões que afetam a sociedade e a espiritualidade no mundo moderno. Para se inscrever no 11º Ciclo de Estudos do Rito Moderno e fazer parte desta experiência enriquecedora, inscreva-se aqui. Não perca esta oportunidade! #RitoModerno #InteligênciaArtificial #Religiões #CicloDeEstudos #Maçonaria

  • Celebre o Dia das Bruxas com Diversão Assustadora! 🎃👻🧛🕷️🕸️🦇

    Esperamos que todos vocês tenham um Dia das Bruxas espetacular! 🎃👻 Hoje é o dia em que as abóboras se transformam em lanternas sinistras, as crianças vestem-se de fantasmas e bruxas, e as casas ganham decorações assustadoras. O Halloween, uma festa que tem raízes antigas, é celebrado em muitos países ao redor do mundo. É uma época em que podemos abraçar o lado mais assustador e misterioso da vida, enquanto nos divertimos com as tradições como pedir doces ou travessuras, assistir a filmes de terror e participar em festas temáticas. É também uma oportunidade para soltar a imaginação e a criatividade, criando fantasias impressionantes ou decorando as nossas casas com temas macabros. As histórias de fantasmas e lendas urbanas são partilhadas, e filmes clássicos de terror ganham destaque nas listas de entretenimento. Embora o Halloween possa ter raízes sombrias, hoje é uma celebração que une as pessoas, proporcionando diversão, risos e doces para todas as idades. Então, vista a sua melhor fantasia, prepare-se para os sustos e desfrute de um Dia das Bruxas verdadeiramente espetacular!" 🧛🕷️🕸️🦇 #DiaDasBruxas #Halloween #DiversãoAssustadora #Tradições #Doces

  • Suspensão da Loja Estrela do Norte pelo Grão-Mestre do GOL Gera Controvérsia e Preocupa Comunidade

    Impacto nas Atividades Educativas, Formativas e Sociais da Loja Estrela do Norte. A decisão do Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano (GOL) de suspender a Loja Estrela do Norte tem sido tema de debate e controvérsia na comunidade maçónica e na sociedade em geral. No entanto, para além da discussão sobre a ação em si, muitos têm questionado o impacto que essa suspensão terá nas atividades educativas, formativas e sociais realizadas por esta Loja. A Loja Estrela do Norte tem sido reconhecida pelo seu trabalho dinâmico, que vai para além dos muros maçónicos. Ela tem estado ativamente envolvida em várias iniciativas, apoiando diversas causas. Isso inclui e isso beneficia inúmeras pessoas. Além disso, a Loja tem desempenhado um papel crucial na promoção da educação, realizando palestras públicas sobre temas de interesse geral. O seu compromisso com a educação e o desenvolvimento da comunidade tem sido elogiado por muitos. Os membros da Loja Estrela do Norte também têm sido proeminentes nesses eventos, onde partilham os valores maçónicos, como a fraternidade, a tolerância e o respeito. O seu trabalho na promoção desses princípios tem impacto positivo na sociedade em geral. Diante desses feitos notáveis da Loja, muitos questionam a justiça da decisão da suspensão e temem que ela possa afetar o trabalho educativo, formativo e social que a Loja tem vindo a realizar. Para a comunidade maçónica, esta situação tem levantado uma série de perguntas sobre o que verdadeiramente levou a esta suspensão. A sociedade em geral também está atenta a esses acontecimentos, dado o impacto positivo que a Loja Estrela do Norte tem tido na sua região. Independentemente do desfecho, o trabalho educativo, formativo e social que a Loja tem realizado permanecerá como um legado importante na sua comunidade e no País. #Maçonaria #Educação #AtividadesSociais #Comunidade #LojaEstrelaDoNorte #GrandeOrienteLusitano

  • Grão-Mestre do GOL suspende uma loja do norte, gerando agitação na Maçonaria portuguesa

    A suspensão da Loja Estrela do Norte, e descrita como 'inédita', levanta questões e especulações sobre as razões por detrás desta ação sem precedentes do Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano. O Grande Oriente Lusitano, uma maçonaria discreta e centenária, está a ser palco de uma agitação sem precedentes em Portugal, na sequência de uma decisão surpreendente do Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano (GOL). A ação, descrita como 'inédita' e histórica, resultou na suspensão de uma das mais proeminentes lojas maçónicas do norte do país, a Loja Estrela do Norte. O decreto que determinou esta suspensão, assinado por Fernando Cabecinha, Grão-Mestre do GOL, e Pedro Farmhouse, Grande Secretário-Geral, alega irregularidades cometidas pelos responsáveis da loja. Esta notícia está a sacudir as estruturas da Maçonaria portuguesa, causando agitação e especulação entre os membros da maior obediência maçónica no país, o Grande Oriente Lusitano. "Que eu tenha memória, nunca um Grão-Mestre atuou assim perante uma loja", referiu um elemento do Grande Oriente Lusitano à VISÃO, sublinhando a magnitude da ação tomada por Fernando Cabecinha. A suspensão de uma loja maçónica é um evento raro e de extrema gravidade na história da Maçonaria, e esta decisão está a gerar inquietação entre os maçons de todo o país. Muitos questionam o que terá levado o Grão-Mestre a adotar uma medida tão drástica. À medida que esta situação continua a evoluir, a comunidade maçónica em Portugal está atenta, e continuará a acompanhar de perto os desenvolvimentos nesta agitação sem precedentes na história do Grande Oriente Lusitano. #MaçonariaPortuguesa #GrandeOrienteLusitano #SuspensãoInédita #GrãoMestre #AgitaçãoMaçónica #Especulação #GOL

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