Os Judeus e o Jogo das Cartas, por António Júlio Andrade Andrade

No próximo dia 4 de Agosto, às 18.00 horas, vai ser apresentado o 12º livro escrito por mim, de parceria com a investigadora Maria Fernanda Guimarães e que versa um tema bem pouco conhecido – Os Judeus e o Jogo das Cartas.

Parece um tema banal e no entanto encerra muita história, factos extraordinários.

A título de aperitivo, direi que pelos anos de 1700 só um homem de Bragança (o judeu Alexandre Pimentel) podia vender baralhos de cartas no território de Portugal, Brasil, Índia e todas as outras colónias portuguesas.

E tal como hoje as notas que saem do Banco de Portugal trazem a assinatura do seu Governador, também os baralhos de cartas traziam impressa a assinatura de Alexandre Pimentel.

E se hoje há Casinos licenciados para Jogos de azar, também naquele tempo era necessário uma licença régia (com poder delegado no monopolista) para abrir uma casa de jogos de cartas.

No livro fala-se de muitas casas de jogos de Bragança a Viseu, de Lisboa à Guarda, do Porto a Coimbra.…

Em Torre de Moncorvo estavam licenciadas 3 casas de jogo, sitas da Praça. E este é mais um espaço a acrescentar no passeio judaico da vila.

Gostaria de convidar pessoalmente cada um dos meus amigos a acompanhar-me nesta jornada de cultura, o que se torna impossível e certamente haveria de esquecer muitos.

Assim, faço o convite por este meio. A presença de cada um de vós dar-me-á muita alegria.

A edição do livro é da Editora Lema d´Origem e foi patrocinada pela câmara municipal de Torre de Moncorvo, entidade organizadora da cerimónia de apresentação, à qual agradeço, na pessoa do Sr. Presidente, Dr. Nuno Gonçalves.

Os Judeus e o Jogo das Cartas, por António Júlio Andrade Andrade

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