Nas Sombras do Meu Ser: Poema de Perguntas Sem Respostas
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Nas Sombras do Meu Ser: Poema de Perguntas Sem Respostas

Nas sombras do meu ser, tão perdido,

Pergunto ao vento que vagueia,

Por que o destino é tão meigo e sentido,

Cruelmente a dor incendeia?


Responde o eco mudo, entristecido,

Na quadra que a saudade semeia,

É o mistério profundo, meu querido,

Que o tempo nem desvenda, nem ideia.


No silêncio da noite, tão frio,

Indago às estrelas a razão,

Por que o amor se torna vazio,

E traz tanta desolação?


Elas brilham altivas, num desafio,

Na quadra que oculta a ilusão,

É segredo divino, no fio,

Que só o coração conhece, em vão.


Com o coração triste, magoado,

Questiono à lua que se esconde,

Por que o carinho, antes jurado,

Finda, sem deixar qualquer um, responde?


E ela brilha terna, com cuidado,

Na quadra que a dor encobre e esconde,

É o segredo da vida, ao meu lado,

Que a noite no silêncio responde.

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