Notícia da Newsletter do IAC - Instituto de Apoio à Criança | Um trabalho fabuloso
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Notícia da Newsletter do IAC - Instituto de Apoio à Criança | Um trabalho fabuloso

Notícia da Newsletter do IAC - Instituto de Apoio à Criança | Um trabalho fabuloso


O Instituto de Apoio à Criança realizou no passado dia 14 de dezembro de 2022, na Fundação Calouste Gulbenkian, o seu 2.º Encontro relativo ao tema da eliminação dos castigos corporais, no âmbito da campanha “Nem Mais Uma Palmada” que se iniciou neste ano de 2022, por iniciativa do IAC, e graças ao empenho da presidente de Direção, Dulce Rocha.


Este 2.º Encontro contou com a presença de Rosário Farmhouse, Presidente da CNPDPCJ, Carlos Teixeira, Vice-Procurador-Geral da República e de Catarina Sarmento e Castro, Ministra da Justiça, sendo que todos manifestaram o seu repúdio a este tipo de prática, tendo afirmado a necessidade de pôr fim a este comportamento.


Henrique Barros, professor da Faculdade Medicina do Porto, Rui Pereira, professor do ISCSP da Universidade de Lisboa e Conceição Cunha, professora da Faculdade de Direito da Universidade Católica do Porto, no seguimento das intervenções anteriores reforçaram a importância de não se tolerar esta violência infligida a crianças, sendo de destacar as palavras de Henrique Barros que, em declarações à Rádio Renascença, sublinhou que “os castigos físicos não são só um problema físico, uma criança vítima de violência é uma criança que sofre de uma doença e alterações crónicas responsáveis por doenças como enfartes do miocárdio, cancros, etc.”.


Neste evento foi feita a apresentação dos resultados do estudo do Instituto de Apoio à Criança “Será que uma palmada resolve?”, por Fernanda Salvaterra, Investigadora no IAC e Doutora em Psicologia do Desenvolvimento, que contou com a participação 1943 pessoas, sendo que, deste universo, cerca de 30% ainda consideram poder usar os castigos corporais em crianças.


Com estes resultados, ficou demonstrada a importância de uma parentalidade consciente, aliada a uma disciplina eficaz e sensível.


Neste sentido o Instituto desenvolveu uma formação para pais, profissionais e crianças, de modo a promover estratégias educativas alternativas à punição física, que neste dia foi apresentado e que será brevemente disponibilizado à sociedade portuguesa.”

Vídeo do encontro aqui


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