Faleceu um Homem Livre e de Bons Costumes | Joaquim Conde | Bragança
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Faleceu um Homem Livre e de Bons Costumes | Joaquim Conde | Bragança

Faleceu uma das referências de Bragança. Homem Livre e de Bons Costumes, excelente cidadão, natural de Mirandela.


Nasceu em Bragança e cresceu entre os muros do Castelo de Bragança.


O seu corpo encontra-se na Igreja de Golfeiras, Mirandela.


Os nossos sentidos pêsames à Excelentíssima Senhora D. Adriana e ao seu filho.


Que a terra lhe seja leve.

1942 - 2022


Foto de Joaquim Conde, publicada por Maria Elisete Afonso, com texto em sua homenagem:


“In Memoriam” de Joaquim Conde


Um SENHOR, um ARTISTA, um AMIGO!


Partiu, serenamente!


Tal como soube viver toda a sua vida impoluta, em paz, com toda a gente, que com ele teve o privilégio de privar!

Sempre fiel aos seus valores humanistas, cumpriu-se plena e integralmente nesta passagem terrena, como cidadão benemérito, empenhado em ajudar os outros e contribuir para o bom funcionamento de instituições, envolvendo-se ativamente em associações, quer culturais, quer desportivas e recreativas.

Dotado de uma grande sensibilidade, desde muito cedo, cultivou a sua grande apetência para dedilhar instrumentos de corda, brilhando pela desenvoltura percutida desde o bandolim à guitarra portuguesa.


Como ele dizia “A humildade faz o talento sobressair muito mais...”. Inequivocamente! O seu potencial plurifacetado fica também patente no vasto espólio artístico, que nos legou através da pintura e da escultura.

Pela sua pegada digital, revelou-se um transmontano orgulhoso das suas raízes identitárias, rendido ao impacto social e cultural dos grandes vultos, que colocaram o seu berço brigantino nos anais da História.


E como ele se deliciava a estudá-la continuamente!

Uma referência familiar incontornável na minha vida, a quem presto a minha mais sentida homenagem, nesta hora de pesar, e eterna gratidão pelo caloroso acolhimento, que me dispensou, quando os ventos da História me transplantaram para este continente!


Desde então, uma grande cumplicidade e empatia recíproca nos uniu, muito para além dos laços sanguíneos. Sempre o admirei pela sua intelectualidade, cordialidade, simplicidade e integridade! Adorava ouvi-lo contar histórias da sua juventude. E ele também seguia atentamente os meus escritos. Um ser humano extraordinário cuja inspiração me ajudará a celebrar a vida todos os dias, inebriada pelo sol do seu sorriso doce e afável!

Um verdadeiro SENHOR, culto e muito à frente do seu tempo, um ARTISTA genuíno, um AMIGO fiel e solidário. É assim que o quero recordar “ad aeternum”, tio Quim!"


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