CONSTITUIÇÃO DA GRANDE LOJA NACIONAL PORTUGUESA
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CONSTITUIÇÃO DA GRANDE LOJA NACIONAL PORTUGUESA

CONSTITUIÇÃO DA GRANDE LOJA NACIONAL PORTUGUESA


A Maçonaria encontra o seu fundamento essencial na fé, num Poder Supremo expresso sob o nome de Grande Arquitecto do Universo. Os seus princípios resumem-se nestas duas máximas: “Conhece-te a ti mesmo” e “ Ama o próximo como a ti mesmo”.


A Maçonaria é uma associação livre de pessoas independentes, os quais não dependem senão da sua consciência e se empenham em pôr em prática um ideal de paz, de amor, de fraternidade para todos.


Tem por fim o aperfeiçoamento moral da humanidade e por meio a propagação de uma verdadeira filantropia através do emprego dos usos e formas simbólicas.


Impõe a todos os seus membros o respeito pelas opiniões dos outros e interdita-lhes todas as discussões políticas e religiosas, a fim de constituir um centro permanente de união fraterna onde reina uma harmonia perfeita de pensamentos.


Os Maçons reúnem-se em locais especiais, denominados Lojas, a fim de aí trabalharem, ritualmente, com zelo e assiduidade, onde não deverão ser admitidos senão gente da mais perfeita reputação e honra, leais e discretos, dignos sob todos os pontos de vista de serem Irmãos.


Nas Lojas aprendem a amar a sua Pátria, submeter-se às leis do País e a respeitar as autoridades constituídas; a considerar o trabalho como um dever essencial do ser humano, que o fortifica e o torna melhor e, por conseguinte, a honrar o trabalho sob todas as formas; a fazer, pela palavra, pelo exemplo, pela imagem, pelos escritos, toda a propaganda útil, sob reserva do segredo maçónico; não esquecendo nunca que o Maçon deve, incessantemente, ajudar e proteger os irmãos, mesmo com perigo da própria vida; a conservar, permanentemente, a calma, a reflexão; em suma, o completo domínio de si mesmo, quaisquer que sejam as circunstâncias da sua existência e da sua actividade.


Todos os Maçons são obrigados a respeitar, fielmente, as seguintes (12) doze regras Maçónicas, a saber:


1. A Maçonaria é uma fraternidade iniciática que tem por fundamento tradicional a fé em Deus, Grande Arquitecto do Universo.


2. A Maçonaria refere-se aos “Antigos Deveres” e aos “Landmarks” da Fraternidade, especialmente quanto ao absoluto respeito das tradições especificas da Ordem, essenciais à regularidade da Jurisdição.


3. A Maçonaria é uma Ordem, à qual não podem pertencer senão pessoas livres e de bons costumes, que se comprometem a pôr em prática um ideal de paz e uma prática de fraternidade para todos.


4. A Maçonaria visa, ainda, o aperfeiçoamento moral dos seus membros e o da humanidade inteira, para além da prática de todas as virtudes.


5. Todo o Maçon tem o dever de auxiliar, esclarecer e proteger os fracos e, em todas as circunstâncias, lutar contra as injustiças e contra a adversidade.


6. A Maçonaria impõe a todos os seus membros, sem excepção, a prática exacta e escrupulosa dos ritos e do simbolismo, meios de acesso ao conhecimento pelas vias espirituais e iniciáticas que lhe são próprias. Mas a Maçonaria impõe, também, a todos os seus membros o respeito das opiniões e crenças de cada um. Ela proíbe-lhes, no seu seio, toda a discussão ou controvérsia política ou religiosa. Ela é ainda um centro permanente de união fraterna, onde reinam a tolerante e frutuosa harmonia entre irmãos, que sem ela seriam estranhos uns aos outros.


7. Os Maçons tornam as suas obrigações sobre um volume da Lei Sagrada, a fim de dar ao juramento prestado por ele o carácter solene e sagrado indispensável à sua perenidade.


8. Os Maçons juntam-se, fora do mundo profano, nas Lojas onde estão expostas as três grandes luzes da Ordem: um volume da Lei Sagrada, um esquadro e um compasso, para aí trabalharem segundo o rito, com zelo e assiduidade e conforme os princípios e regras prescritas pela Constituição e Regulamentos gerais da Obediência a que aderiram.


9. Os Maçons só devem admitir nas suas Lojas pessoas maiores de idade, de perfeita reputação, gente de honra, leais e discretos, dignos em todos os níveis de serem bons irmãos e aptos a reconhecer os limites dos domínio do ser humano e o infinito poder do Eterno, sem quaisquer reservas.


10. Os Maçons cultivam nas suas Lojas o amor à sua Pátria, a submissão às leis e o respeito pelas autoridades constituídas. Consideram o trabalho como um dever primordial do ser humano e honram-no sob todas as formas.


11. Os Maçons contribuem pelo exemplo activo do seu comportamento são e digno, para o irradiar da Ordem no respeito do segredo maçónico.


12. Os Maçons devem-se, mutuamente, ajuda e protecção fraternal até ao fim da vida. A família de um Maçon deve ser sempre apoiada, desinteressadamente, mesmo após a partida do Maçon para Oriente Eterno. Os Maçons praticam a arte de conservar em todas as circunstâncias a calma e o equilíbrio indispensáveis a um perfeito controlo de si próprio.


CONSTITUIÇÃO DA GRANDE LOJA NACIONAL PORTUGUESA
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