A relação entre a Maçonaria e as classes trabalhadoras
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A relação entre a Maçonaria e as classes trabalhadoras

Maçonaria: uma elite espiritual em constante evolução, aberta a trabalhadores de todas as classes, mas ainda envolta em mistério e discrição


À medida que as classes trabalhadoras alcançam um nível social e cultural mais elevado, o número de maçons oriundos dessas classes tende a aumentar paralelamente.


Este fenómeno é compreensível e evidente na Grã-Bretanha, França e Holanda, onde a Ordem maçónica ainda mantém um carácter aclassista mais pronunciado do que em países como Portugal e Espanha.


Questionado sobre se a Maçonaria constitui uma elite, José Manuel Anes afirma que esta é, na verdade, uma elite espiritual e não económica ou social.


Acrescenta ainda que os maçons devem estar entre os melhores em todas as profissões, mesmo as mais humildes, pertencendo a uma elite ética e espiritual que deve estar em progresso contínuo, tanto a nível individual como social.


Em relação às frequentes acusações de secretismo, Anes responde que é um direito constitucional dos cidadãos reservarem as suas opções políticas, religiosas, filosóficas ou outras.


Acrescenta ainda que a Maçonaria é uma organização discreta quanto ao seu funcionamento e estrutura, mantendo apenas um único segredo relacionado com a natureza da Iniciação maçónica.


Trata-se de uma experiência espiritual íntima, difícil de transmitir por palavras comuns, e não de um segredo tenebroso, mas sim de uma iluminação do coração, de uma revelação não religiosa, mas iniciática.


Amando Hurtado explica que os maçons se associaram secretamente apenas em tempos e lugares em que isso era indispensável para manter a sua intimidade, liberdade ou até mesmo a sua vida.


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