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A Ética do R.’. E.’. A.’. A.’. e a “ajuda ao próximo”, por Álvaro Carva*.

Ajudar o outro é também uma proclamação ética da maçonaria, tal como ocorre nas religiões tradicionais e nas escolas de pensamento. Promovendo-se desta forma a vocação maçónica que também é social.



Se nas origens da maçonaria operativa os maçons devessem entre eles uma “ajuda mútua”, ela só pode ser entendida como um apoio aos profissionais da pedra, cuja prática era exigida na perfeição, obtendo assim uma aprendizagem especializada e profissional, assente numa cadeia de união de iguais entre iguais.



A actual maçonaria desenvolvida como Instituição no século XVIII, manteve as ferramentas da antiga profissão. E se numa Loja tudo é simbólico, esta fraternidade supera as preocupações mundanas, trazendo aos maçons uma “ajuda mútua” que é fraterna, amiga, respeitadora, tolerante, longe das mundividências nacionais, regionais, familiares e profissionais, de entre outras.


A Ética do R.’. E.’. A.’. A.’. e a “ajuda ao próximo”, por Álvaro Carva

Este compromisso de ajuda mútua e respeitadora do outro não deixa de estar associado a uma ética maçónica de espiritualidade laica e que o Rito Escocês Antigo e Aceite promove com muita eficácia. Reforçando este laço que tem dois aspectos que devemos enaltecer: a iniciação pessoal e a relação fraterna que é social. Se a primeira procura o conhecimento e a sua relação do iniciado com o cosmos, ambas têm um cordão umbilical comum e que é a favor da humanidade. Este entendimento é extensível ao progresso e em harmonia entre as espécies, num estado evolutivo superior que nos aproxima como seres humanos cada vez mais respeitadores. Não deixando de ser gratificante para todos os indivíduos societários.



* III Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho de Portugal do Rito Escocês Antigo e Aceite (www.scdp.net)


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