O CÍRCULO DA LOJA | Maçonaria
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O CÍRCULO DA LOJA | Maçonaria

O CÍRCULO DA LOJA | Maçonaria

Esse trabalho tem o intuito de transmitir aos irmãos as nossas percepções sobre um interessante trecho 6ª sessão da Prelação do Primeiro Grau que, certamente, nos leva a uma reflexão profunda sobre seus simbolismo e significado.


É ele: “Em toda Loja regular, constituída, há um ponto no interior de um circulo e que os Irmãos, ali colocados não podem entrar. Esse círculo é limitado; entre Norte e Sul por duas grandes linhas paralelas, representativas de Moisés e do Rei Salomão. Na sua parte superior fica o Livro das Leis Sagradas, como base da Escada de Jacó, cujo topo alcança os Céus; e desde que sejamos versados naquele Livro Sagrado, e professemos as doutrinas nele contidas, como fizeram aquelas paralelas, ele nos conduzirá àquele que não nos falhará, bem como não nos decepcionará. Caminhando ao redor desse circulo, tocaremos necessariamente em ambas as paralelas e no Livro Sagrado; e enquanto um Maçom conseguir manter-se assim, circunscrito, não poderá jamais incidir em erro”.


Em primeiro lugar, expomos aqui uma breve pesquisa sobre quatro assuntos tratados neste treco: Moisés e o Rei Salomão, como as linhas paralelas, e o Livro das Leis Sagradas e a Escada de Jacó, como o ponto superior do círculo. Logo após, compartilhamos nossos entendimentos e impressões.


As Linhas Paralelas

As linhas paralelas, seguindo de Leste a Oeste, tangem um círculo imaginário, cujo centro de alinha ao centro da Loja.


Moisés

Na época em que Moisés nasceu, algo em torno de 1592 A.C., havia um decreto do Faraó em que todos os meninos hebreus que nasciam, deveriam ser mortos. A mãe de Moisés não teve coragem de matá-lo e então o escondeu por três meses. Quando percebeu que não conseguiria mais escondê-lo fez uma cesta e a jogou no Nilo com o filho dentro, onde a filha do faraó o encontrou. E a filha do Faraó pediu, ironicamente, que a mãe biológica dela o criasse. Quando ele cresceu, foi criado na casa da filha do Faraó, que o adotou e terminou de criá-lo.


Já adulto, quando andava pelas redondezas, viu um egípcio batendo em um hebreu e não havendo ninguém por perto, matou o egípcio para defender seu próprio povo. Quando ele percebeu que havia sido descoberto fugiu daquela região. Durante essa época, morreu o rei do Egito e o povo clamou a Deus. Ele, ouvindo o clamor do povo, falou a Moisés.


Então Deus ordenou que Moisés fosse até o Egito, na terra do Faraó, e que lá libertasse o povo que estava sendo oprimido. E Moisés pensou que o povo não acreditaria que Deus havia lhe falado e portando, Deus concedeu poderes para que ele provasse ser a voz de Deus. Seu bordão, ao ser jogado no chão, se transformava em cobra, e sua mão ao tocar o peito, ficava leprosa e se restaurava. Essa deveria ser a prova para que o povo o acompanhasse e fugisse da opressão egípcia.


Após todas as demonstrações, Moisés ainda questionou sua inabilidade com a retórica, tentou se esquivar da missão que lhe havia sido outorgada e Deus se irritou e disse que ele seria sua voz e guiaria todas as suas falas.


Quando Moisés chegou ao Egito, tentou falar com o Faraó, que se irritou e aumentou o trabalho do povo hebreu, já que tinham tempo para clamar a Deus. E então Moisés chamou a Deus e disse que não sabia falar e que não conseguiria tirar o povo dali. E Deus respondeu que ele deveria falar o que Ele lhe dizia, mas que endureceria o coração do Faraó, e faria suas maravilhas no Egito.


E quando o Faraó negou-se a libertar o povo novamente, surgiu no Egito as dez pragas de Deus. E após a décima praga, a morte dos primogênitos egípcios, o Faraó deixou que os israelitas saíssem. Porém, quando o povo estava deixando o Egito, Deus mudou o coração do Faraó para que ele impedisse a fuga do povo de Israel, e mandou os perseguir. Dando prova de seu Poder, através de Moisés, Deus abriu o mar para que seu povo passasse por ali, transformou a água salgada em água potável e por fim falou a ele no Monte Sinai, quando lhe disse os seus 10 mandamentos. Além dos 10 mandamentos, Deus ainda codificou outras leis acerca dos servos, da violência, leis civis e religiosas. Toda essa compilação foi guardada em uma arca, a Arca da Aliança, a aliança entre Deus e o povo de Israel.



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