Mistérios e Verdades Sobre a Influência das Elites na Maçonaria
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Mistérios e Verdades Sobre a Influência das Elites na Maçonaria

Os Ideais e a Seleção dos Membros da Maçonaria: Desvendando Mitos e Verdades


De tempos a tempos, surgem nos jornais notícias sobre mistérios envolvendo os maçons e a suposta influência das elites dirigentes da maçonaria sobre a sociedade.


Entre as razões para isso encontram-se a sua antiguidade, a tradição de discrição em torno do grupo, e o poder e influência de alguns dos seus membros, como o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill e o escritor Oscar Wilde.


Estima-se que existam cerca de 6 milhões de pessoas ligadas à Maçonaria em todo o mundo.


Porém, os ideais de justiça e solidariedade humanas levados ao extremo naturalmente resultam em a Maçonaria ser uma instituição aclassista e anticlassista, abrangendo representantes de todos os grupos sociais que, como maçons, devem esquecer a sua integração de classe e comportar-se como iguais.


Na verdade, não há qualquer referência ao estatuto social do candidato como um dos requisitos para se tornar maçon.


O candidato deve antes cumprir determinadas condições, como ter atingido a maioridade civil (com exceções para emancipados, estudantes do ensino superior e filhos ou tutelados de maçons), ter bom comportamento e reputação, possuir a instrução necessária à compreensão dos princípios e objetivos que norteiam a Maçonaria, bem como a energia moral para os alcançar, e ainda exercer uma profissão honesta que não só garanta a sua subsistência, mas também lhe permita cumprir as suas obrigações financeiras para com a Ordem (como, por exemplo, o pagamento de quotas).


Embora não tenha fins lucrativos, a Ordem precisa de meios para concretizar obras e ações em benefício da comunidade em que se insere, ou dos próprios Irmãos.


É verdade que a exigência de possuir a instrução necessária para compreender os fins da Ordem exclui desde logo os analfabetos e grande parte das massas populares, e que a maioria dos maçons provém e continua a provir dos grupos burgueses.


No entanto, esta constatação deve-se apenas às condições históricas em que todas as sociedades têm vivido nos últimos duzentos anos.


@ Rui Pereira


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