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69 resultados encontrados com uma busca vazia

  • Grande Loja de França inaugura novo templo perto de Rennes

    Grande Loja de França abre novo templo perto de Rennes A cidade de Rennes, na Bretanha, voltou a estar no centro das atenções maçónicas esta semana. Na quarta-feira, 1 de outubro de 2025, Jean-Raphaël Notton, Grão-Mestre da Grande Loja de França, deslocou-se à região para assinalar um momento especial: a instalação de uma nova loja maçónica, a sétima a funcionar na capital bretã. O novo espaço foi instalado num edifício que outrora serviu de escola e que agora, adaptado às necessidades simbólicas e rituais, acolhe os trabalhos da Obediência. A escolha do local, segundo os responsáveis, pretende preservar a memória da comunidade e, ao mesmo tempo, abrir caminhos para o futuro da maçonaria regular na região. Durante a visita, Jean-Raphaël Notton sublinhou que a presença da Grande Loja de França em Rennes é cada vez mais sólida e que o crescimento traduz “a vitalidade de uma tradição que continua a despertar interesse”. Questionado sobre o caráter reservado da instituição, o Grão-Mestre foi claro: “Não temos nada a esconder. O nosso trabalho é discreto, mas assenta em valores universais de liberdade, igualdade e fraternidade” . A abertura desta nova loja vem reforçar a dinâmica maçónica na Bretanha, onde a Grande Loja de França tem procurado conciliar tradição e diálogo com a sociedade. Veja mais em Estilo & Vida Interior de um templo maçónico #Maçonaria #GrandeLojadeFrança #Rennes #TemploMaçónico #Património #Fraternidade #Bretanha

  • O Silêncio que Nos Governa

    Entre o discurso da prosperidade e o vazio da carteira abre-se o fosso de uma ilusão coletiva. Há um silêncio que atravessa o país, mais pesado do que a crise económica ou as estatísticas da emigração. É o silêncio das praças que já não se enchem, dos cafés onde o murmúrio político cedeu lugar à distração televisiva, das escolas onde professores e alunos resistem em silêncio à erosão do ensino. É este silêncio que governa, e talvez mais do que qualquer decreto ou orçamento. Dizem-nos que Portugal está melhor. Repetem-no, como um refrão cansado, ministros, comentadores e as colunas de opinião que se oferecem ao poder. E, no entanto, basta sair à rua, apanhar um autocarro em Lisboa ou uma camioneta em Bragança, para perceber o desajuste entre a frase oficial e a vida real. O Estado vangloria-se de contas certas enquanto subsidia não já os pobres, mas as classes médias aflitas, como se o próprio sistema tivesse perdido a coragem de assumir a sua falência. O problema não é apenas económico. É civilizacional. Quando um país se habitua a aceitar que a política se resuma a slogans, quando as televisões repetem até à exaustão a imagem de um líder da extrema-direita, quando os jornais se calam sobre os escândalos que corroem a democracia, o que sobra é este silêncio. Não um silêncio contemplativo, como o dos claustros, mas um silêncio paralisante, cúmplice, que permite que a mentira se instale como verdade. Há quem diga que a solução é modernizar, privatizar, entregar o que resta do bem comum às mãos de quem sabe fazer render o lucro. Foi essa a receita que se aplicou ao longo de trinta anos: nas telecomunicações, na energia, nos transportes. O resultado não foi liberdade, mas dependência. Não foi eficiência, mas monopólios privados que tratam cidadãos como clientes descartáveis. E, enquanto isso, as crianças crescem a ouvir que não vale a pena estudar porque o futuro já está hipotecado. Os pais aprendem a viver com salários que não cobrem o mês inteiro. Os avós descobrem que a reforma serve apenas para pagar medicamentos. Todos, em coro silencioso, aceitam que é assim, que nada pode ser mudado. Mas pode. Sempre pôde. O 25 de Abril não trouxe apenas liberdade política; trouxe a prova de que é possível quebrar o silêncio e recomeçar. A democracia não é perfeita — nunca foi — mas é um exercício diário de insubmissão. E o que nos falta hoje não é tanto uma nova Constituição ou uma nova revolução, mas a coragem simples de dizer em voz alta o que todos sabem em silêncio: que não é admissível viver num país onde se trabalha mais e se ganha menos, onde se fala de futuro e se condena uma geração inteira à precariedade. É possível que alguém leia estas linhas e encolha os ombros. Que diferença faz um artigo a mais? Não será também isto parte do ruído a que já nos habituámos? Talvez. Mas a história nunca começou com multidões. Começou com vozes isoladas, palavras escritas, gestos pequenos que, de repente, se tornaram maiores do que a indiferença. O que está em causa não é apenas política. É dignidade. É não aceitar que a criança que entra hoje numa sala de aula saiba que, no fim do percurso, a recompensa será um contrato a prazo. É não aceitar que os velhos sejam tratados como um peso social, quando foram eles que sustentaram o país durante décadas. É não aceitar que o Estado se apresente como bom administrador quando, na verdade, se transformou em gestor de uma pobreza organizada. Escrevo isto em setembro de 2025, não por acaso. Setembro é o mês em que as rotinas regressam: a escola, o trabalho, os horários, a disciplina do calendário. Mas também pode ser o mês em que regressa a consciência, a memória de que este país foi capaz de se levantar quando parecia impossível. Talvez setembro seja o mês ideal para dizer, sem medo: basta de silêncio. Não sei se alguém ouvirá. Mas sei que não quero contribuir para o mutismo geral. Porque o silêncio governa apenas enquanto o aceitamos. Quando a palavra se liberta, quando um texto, um discurso, uma manifestação rompe o cerco, o poder descobre o seu limite. É essa a lição mais simples da história: nenhum regime resiste indefinidamente à palavra livre. Que este artigo não seja lido como queixa, mas como convite. A falar, a discordar, a debater. Porque, no fim, só há duas escolhas: deixar que o silêncio continue a governar ou devolver-lhe a única resposta que ele teme — a nossa voz. Acompanhe outras Notícias em Internacional O País Melhor, os Portugueses Piores #Portugal #Economia #Crise #Política #Desigualdade #Sociedade #ArtigosDoMês #Opinião #Cidadania #Pobreza

  • Termos & Condições | My Fraternity News

    Termos & Condições O My Fraternity News  publica agora os seus Termos & Condições , um documento essencial para a transparência editorial e para a relação de confiança com os leitores. Mais do que uma formalidade legal, este texto afirma a identidade do projeto: liberdade de partilha, respeito pela integridade dos conteúdos e clareza quanto à responsabilidade editorial. Ao estabelecer estes princípios, o My Fraternity News  sublinha que a informação aqui publicada é um bem comum, que pode ser partilhado livremente desde que respeitada a fonte. Trata-se de um compromisso com a verdade, a memória e a reflexão crítica que guiam este espaço. Leia na íntegra os Termos & Condições na página oficial do site ou neste espaço. 1. Introdução O site My Fraternity News  (adiante designado por My Fraternity ) é um espaço digital de informação, reflexão e partilha cultural. Ao aceder e utilizar este site, o visitante aceita os presentes Termos & Condições, que regulam a utilização dos conteúdos aqui disponibilizados. O My Fraternity  não é um espaço comercial, mas um projeto editorial e cultural. Defendemos a liberdade de acesso à informação e o respeito pelos direitos fundamentais, e é nesse espírito que acolhemos todos os leitores. 2. Utilização do site O acesso ao site é livre e gratuito. O utilizador compromete-se a usar os conteúdos de forma responsável, respeitando a legislação em vigor e os princípios éticos da convivência digital. Qualquer tentativa de uso fraudulento, ataque informático ou apropriação indevida de conteúdos será considerada violação destes Termos. 3. Conteúdos e direitos de autor Os textos, imagens e materiais publicados no My Fraternity  são originais ou devidamente identificados quando resultam de fontes externas. Os conteúdos podem ser partilhados livremente, desde que citada a origem e respeitada a integridade do material. Não encorajamos a apropriação indevida, mas acreditamos na liberdade de circulação do conhecimento  — pelo que a partilha é bem-vinda, desde que com referência ao projeto. 4. Responsabilidade editorial O My Fraternity  procura assegurar a veracidade e a qualidade da informação publicada. Contudo, não garantimos a ausência de erros ocasionais, lapsos de atualização ou interpretações divergentes. O site não se responsabiliza por decisões ou ações tomadas com base nos seus conteúdos. 5. Interatividade e comentários Quando ativados, os espaços de comentário e participação destinam-se a promover diálogo construtivo. Não serão tolerados conteúdos ofensivos, discriminatórios, difamatórios ou que atentem contra a dignidade humana. A administração reserva-se o direito de remover comentários que contrariem estes princípios. 6. Ligações externas O site pode incluir hiperligações para páginas externas. O My Fraternity  não é responsável pelos conteúdos, políticas ou práticas desses sites terceiros. 7. Proteção de dados O My Fraternity  cumpre a legislação europeia e nacional relativa à proteção de dados pessoais (RGPD). Quando recolhidos (ex.: subscrição de newsletter), os dados destinam-se exclusivamente a comunicação editorial do projeto e nunca serão cedidos a terceiros. O utilizador pode, a qualquer momento, solicitar a remoção dos seus dados. 8. Alterações aos Termos & Condições Estes Termos podem ser atualizados sempre que necessário, para refletir alterações legais ou novas práticas editoriais. A data da última atualização será sempre indicada nesta página. 9. Contactos Para qualquer questão relacionada com os presentes Termos & Condições, o utilizador pode contactar-nos através da página Contactos  disponível no site. 📌 Última atualização:  01.10.2025 Imagem ilustrativa dos Termos & Condições. #Maconaria #MyFraternity #Noticias #Cultura #TermosECondicoes #Liberdade #ResponsabilidadeEditorial

  • Jornadas Europeias do Património em Paris: mensagem multilingue do Presidente da AAPM

    As celebrações arrancaram com um gesto de acolhimento internacional. As Jornadas Europeias do Património 2025  tiveram início em Paris com uma nota de abertura especial da Associação AAPM . O Presidente  dirigiu-se aos participantes com uma mensagem de acolhimento publicada em várias línguas — francês, inglês, alemão, polaco, português e espanhol — gesto que sublinha a vocação internacional da associação. “Les Journées Européennes du Patrimoine à Paris commencent et je vous y accueille avec plaisir !!! Bonne visite des sites AAPM en Europe”  — afirmou em francês. A mesma saudação foi repetida em inglês ( “The European Heritage Days in Paris are beginning, and I look forward to welcoming you there!” ), alemão, polaco, português e espanhol, reforçando o espírito europeu que caracteriza estas jornadas. O Presidente concluiu desejando a todos uma boa visita aos locais da AAPM na Europa , num apelo à valorização do património cultural comum. As Jornadas Europeias do Património decorrem anualmente em dezenas de cidades europeias, com o objetivo de aproximar os cidadãos dos seus monumentos, memórias e tradições. Em 2025, Paris acolhe novamente milhares de visitantes que percorrem os espaços históricos associados a estas celebrações. Jornadas Europeias do Património em Paris 2025 #JornadasEuropeiasDoPatrimónio #AAPM #Paris #PatrimónioEuropeu

  • José Bonifácio de Andrada e Silva: o Patriarca da Independência e a Maçonaria

    Ciência, política e redes maçónicas na fundação do Brasil moderno. José Bonifácio de Andrada e Silva (1763–1838) entrou na história como o “Patriarca da Independência”. A sua figura atravessa tanto a política como a ciência, tanto a construção do Brasil como a reflexão sobre o destino de um país em busca de soberania. Formado em Coimbra, onde estudou Filosofia Natural e Direito, Bonifácio percorreu a Europa, convivendo com o ambiente intelectual da Ilustração. Tornou-se mineralogista de renome, membro de academias científicas e defensor de uma educação pública voltada para o progresso. Regressado ao Brasil, trouxe consigo não apenas o conhecimento científico, mas também o espírito crítico das Luzes. Foi nesse contexto que se aproximou da Maçonaria. Em 1822, participou ativamente da fundação do Grande Oriente do Brasil, espaço onde se reuniam políticos, jornalistas e militares que discutiam os rumos da independência. Bonifácio via na Maçonaria um ambiente de fraternidade e de disciplina, onde se podiam debater ideias de liberdade sem a vigilância direta do poder colonial. A sua relação com D. Pedro foi marcada por proximidade e tensão. Defendeu a emancipação política, mas também reformas sociais que tocavam interesses poderosos: o fim gradual da escravidão, a valorização do trabalho livre, a modernização das instituições. Nem sempre foi compreendido, e acabou afastado em vários momentos da vida pública. Ainda assim, deixou marcas profundas: foi ele quem aconselhou D. Pedro na proclamação da Independência e quem ajudou a delinear os primeiros passos da nova nação. O José Bonifácio maçom não pode ser separado do José Bonifácio estadista. A sua trajetória mostra como ciência, política e fraternidade se entrelaçaram num tempo em que o Brasil procurava definir-se. Patriota, reformador e homem de convicções, permanece símbolo de um país que nasceu entre sonhos de liberdade e desafios sociais ainda por cumprir. 👉 Leia também: “ A influência das Lojas Maçónicas na Independência do Brasil ”   👉 Leia também: “ A presença discreta da Maçonaria na formação do Brasil moderno ” Rua antiga com casas coloniais e igreja ao fundo no Brasil #JoséBonifácio #IndependênciaDoBrasil #Maçonaria #HistóriaDoBrasil #GrandeOriente

  • A influência das Lojas Maçónicas na Independência do Brasil

    Entre ideias de liberdade e redes discretas, a Maçonaria ajudou a preparar o caminho da emancipação. A proclamação da Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822, é um dos marcos mais lembrados da história política do país. Mas, para além do gesto solene de D. Pedro às margens do Ipiranga, houve um longo trabalho subterrâneo de ideias, articulações e encontros discretos. Muitos desses encontros aconteceram em Lojas Maçónicas. Desde o final do século XVIII que a Maçonaria se expandia pelo território brasileiro, acompanhando o movimento cultural da Ilustração e o despertar de um espírito crítico em relação ao domínio português. Já na Inconfidência Mineira (1789), figuras como Tiradentes foram associadas a ideais que circulavam em ambientes de sociabilidade próximos da Maçonaria. No Rio de Janeiro, no início do século XIX, destacavam-se duas Lojas: a Comércio e Artes  e a União e Tranquilidade . Nelas se reuniam intelectuais, jornalistas, militares e comerciantes que viam na independência a condição necessária para modernizar o país. Entre eles, José Bonifácio de Andrada e Silva — mais tarde chamado o “Patriarca da Independência” — e Gonçalves Ledo, jornalista e político. Em 17 de junho de 1822, foi fundado o Grande Oriente do Brasil , estrutura que passou a coordenar o trabalho de várias Lojas e a organizar debates mais amplos sobre o futuro do país. O próprio D. Pedro chegou a ser iniciado, sob o nome simbólico de “Guatimozin”, uma referência ao último imperador asteca. Embora mais tarde se tenha afastado, a sua adesão simbolizou a importância que a Maçonaria já tinha como espaço de legitimação política. A influência maçónica não explica sozinha a independência, mas é inegável que ajudou a articular redes de confiança, a difundir ideais liberais e a aproximar homens que, em diferentes frentes, convergiam na mesma ambição: a construção de uma nação soberana. Hoje, passados mais de duzentos anos, essa memória continua presente. A Maçonaria brasileira não se limita ao passado — ela mantém-se como espaço de reflexão cívica e de defesa de valores que nasceram com a própria República. 👉 Leia também: “ A presença discreta da Maçonaria na formação do Brasil moderno ”   👉 Conheça a figura de José Bonifácio Bandeira do Brasil para ser hasteada no dia da Independência #Maçonaria #HistóriaDoBrasil #Independência #JoséBonifácio #DomPedroI #GrandeOriente

  • A presença discreta da Maçonaria na formação do Brasil moderno

    Entre o Império e a República, a Maçonaria ajudou a pensar o Brasil para além das conjunturas. A história oficial do Brasil costuma fixar-se em datas, proclamações e monumentos. Mas há sempre histórias subterrâneas, linhas de força invisíveis, que ajudam a compreender como um país se constrói. A Maçonaria foi uma dessas presenças: discreta, mas capaz de moldar mentalidades, articular vontades e inspirar ideais de liberdade. No início do século XIX, quando o Brasil ainda se debatia entre a condição de colónia e a aspiração de soberania, as Lojas Maçónicas tornaram-se espaços de sociabilidade intelectual e política. Não eram apenas locais de rituais: eram lugares de encontro entre homens de letras, militares, jornalistas e comerciantes que viam na independência não apenas uma mudança administrativa, mas a possibilidade de reformar profundamente a sociedade. A Maçonaria brasileira soube integrar-se na vida pública de modo singular. Ao mesmo tempo que guardava a sua dimensão iniciática e simbólica, não se fechou sobre si própria: irradiou para jornais, clubes, associações e universidades. Gonçalves Ledo escrevia, José Bonifácio discutia, D. Pedro frequentava. O segredo maçónico não era silêncio absoluto, mas disciplina que permitia que certas ideias circulassem com maior liberdade, num ambiente ainda vigiado pela coroa portuguesa. Não se trata de imaginar a Maçonaria como protagonista única da Independência ou da República. O Brasil nasceu da confluência de muitas forças — militares, populares, religiosas. Mas os maçons estavam lá, com a sua linguagem de igualdade, com a sua prática de fraternidade, com a sua visão de um país que pudesse afirmar-se diante do mundo. A fundação do Grande Oriente do Brasil em 1822 deu expressão institucional a essa presença, consolidando uma rede que rapidamente se expandiu por todo o território. Do Império à República, passando pelos períodos de instabilidade política do século XX, a Maçonaria manteve-se como espaço de sociabilidade crítica, guardando valores que iam além das conjunturas: liberdade, justiça social, laicidade, educação. Muitos intelectuais e políticos brasileiros encontraram nas Lojas não apenas companheiros, mas também uma gramática simbólica que os ajudava a pensar o país para além da luta imediata. Hoje, num tempo em que a democracia volta a enfrentar desafios e em que a cidadania parece muitas vezes ameaçada pela indiferença, recordar esse papel discreto mas decisivo da Maçonaria pode ser mais do que um exercício histórico. É uma forma de reconhecer que a construção do Brasil moderno não dependeu apenas de decretos ou proclamações: dependeu também de homens e ideias que ousaram imaginar uma nação livre, justa e fraterna. 👉 Leia também: A influência das Lojas Maçónicas na Independência do Brasil 👉 Conheça a figura de José Bonifácio, Patriarca da Independência Gravura histórica de maçons no Brasil do século XIX #Maçonaria #HistóriaDoBrasil #BrasilModerno #Império #República #GrandeOriente

  • Grande Loja de Cuba enfrenta escândalo financeiro com espírito de transparência e defesa institucional

    Unidade contra a crise A Maçonaria cubana atravessa um momento delicado, após denúncias de desvio de fundos envolvendo antigos dirigentes. O caso, que veio a público em 2024, ganhou novo fôlego em agosto de 2025, quando o ex-Grão-Mestre Mario Urquía Carreño e o ex-Grande Tesoureiro Airam Cervera Reigosa devolveram um milhão de pesos cubanos à Grande Loja de Cuba. A restituição, confirmada em ato público com a presença de representantes do Ministério da Justiça, do Ministério do Interior e da Banco Nacional de Cuba, não encerrou a controvérsia. De acordo com informações divulgadas pela própria direção, continuam por esclarecer outros valores que poderão ultrapassar os 40 mil dólares ao câmbio oficial. Apesar do impacto inicial, a resposta da Grande Loja foi firme: denunciar publicamente as irregularidades, exigir responsabilidades e reforçar o princípio da transparência. O atual Grão-Mestre, Mayker Filema Duarte, destacou em comunicado oficial que a restituição parcial foi apenas um primeiro passo, reiterando a determinação da instituição em apurar a totalidade dos factos. Para além do prejuízo financeiro, o caso expôs a Maçonaria cubana a uma crise de reputação, amplificada pelo escrutínio mediático e pelas suspeitas de ingerência estatal. Ainda assim, o movimento maçónico respondeu com unidade, reafirmando a sua autonomia e os valores que o sustentam: liberdade, integridade e fraternidade. Vozes críticas lembram que o essencial não é apenas o montante devolvido, mas a necessidade de salvaguardar a honra e a credibilidade de uma instituição que há séculos se pauta pela defesa da dignidade humana. Nesse sentido, vários obreiros apelaram a que este episódio não seja visto apenas como escândalo, mas como oportunidade de reafirmação dos princípios fundadores da Maçonaria em Cuba. O processo segue agora em duas frentes: por um lado, a recuperação de eventuais montantes em falta; por outro, a reconstrução da confiança pública, num contexto em que a Maçonaria cubana insiste em ser reconhecida como espaço independente de construção cívica e moral. Grande Loja de Cuba responde a escândalo com apelo à transparência #Maçonaria #Cuba #GrandeLoja #Transparência #Fraternidade

  • A Longevidade dos Valores

    Valores que não envelhecem. Num tempo em que o ruído do imediato se sobrepõe à profundidade do essencial, importa recordar que há princípios que não envelhecem. A sociedade pode mudar de rosto, a política pode trocar de discurso, as tecnologias podem acelerar o passo; mas a dignidade da pessoa humana, a procura da verdade e a exigência da justiça permanecem como fundamentos intocáveis de qualquer vida em comum. A Maçonaria tradicional em Portugal nasceu e consolidou-se neste terreno: o de não ceder ao improviso nem ao oportunismo, o de manter no coração da cultura portuguesa um espaço de memória e de futuro. Há séculos que defendemos a liberdade de consciência, a laicidade do Estado, a igualdade de direitos e a fraternidade entre todos os seres humanos. Não o fazemos por moda, nem por interesse conjuntural. Fazemo-lo porque acreditamos que sem esses alicerces não existe civilização digna desse nome. Num país tantas vezes tentado pelo esquecimento, é preciso sublinhar: a pressa não pode ser critério de verdade. A indignação momentânea não pode substituir a construção paciente da justiça. A facilidade da propaganda não pode ocupar o lugar da responsabilidade cívica. Só quem confunde velocidade com progresso é capaz de vender o futuro ao preço da ansiedade de um dia. O papel da Maçonaria não é concorrer com os governos, nem disputar a atenção dos cidadãos no espaço mediático. É mais exigente e, por isso, mais discreto: lembrar que a liberdade não é dádiva eterna, mas conquista quotidiana; que a igualdade não se esgota em slogans eleitorais, mas pede políticas concretas; que a fraternidade não é um ornamento retórico, mas a medida real do cuidado que temos uns pelos outros. Ao longo da História, o país conheceu ciclos de esperança e de desencanto, de grandeza e de miséria. Se alguma coisa sobreviveu a todas as mudanças foi a certeza de que os valores, quando assumidos com convicção, duram mais do que os poderes que os negaram. E é nessa longevidade que a Maçonaria se revê: não como guardiã de um passado, mas como intérprete de um presente que precisa de futuro. Por isso, este é o nosso compromisso público: não ceder à pressa nem ao esquecimento. Construir com serenidade o que só o tempo valida. Defender, mesmo contra a corrente, que a dignidade humana, a justiça e a verdade não têm prazo de validade. E afirmar que a verdadeira grandeza de uma nação mede-se pelo respeito com que trata cada pessoa. Esse é, e continuará a ser, o lugar da Maçonaria na vida portuguesa: estar do lado do que permanece quando tudo o resto passa. Editorial Maçonaria – A Longevidade dos Valores #Maçonaria #Editorial #Valores #Liberdade #Justiça #Fraternidade

  • A Grande Loja de França inaugura “O Cercle por Thierry Marx”

    O restaurante do Hôtel de la Grande Loge de France, situado na rue Louis-Puteaux, em Paris, reabre as suas portas sob um novo nome e uma nova ambição. A partir de 4 de setembro de 2025, “Le Cercle par Thierry Marx” apresenta-se como um espaço renovado, fruto de uma parceria entre a Grande Loja de França (GLDF) e o prestigiado chef francês Thierry Marx. Mais do que uma mudança gastronómica, trata-se de um projeto que alia tradição, inovação e um espírito humanista, integrando a excelência culinária com valores de inclusão social e cidadania. Uma aliança entre fraternidade e gastronomia Thierry Marx, figura central da cozinha francesa e internacional, é conhecido tanto pela sua criatividade como pelo empenho em causas sociais. O chef tem apostado, ao longo da carreira, em programas de formação e reinserção profissional, oferecendo novas oportunidades a pessoas em situações de fragilidade. Com a GLDF, esta visão ganha agora um palco inédito: um restaurante que se afirma como lugar de encontro, partilha e diálogo entre maçons e sociedade civil. O primeiro contacto entre a Obediência e o chef ocorreu já em março, quando Marx foi responsável pelo serviço de catering durante a inauguração do novo museu da GLDF. A qualidade e a visão do cozinheiro abriram caminho para negociações conduzidas por Jean-Paul O’Meny e, mais tarde, finalizadas sob a liderança do novo Grão-Mestre, Jean-Raphaël Notton. Um espaço redesenhado Durante o verão, o restaurante passou por obras profundas: atualização de normas, modernização do espaço e uma decoração pensada para tornar o ambiente mais acolhedor e luminoso. O resultado é um espaço que combina elegância com simplicidade, refletindo a ambição de transformar cada refeição numa experiência de convivência fraterna. A carta foi igualmente repensada: entradas entre 4 e 9 euros, pratos do dia a 15 euros e sobremesas de 6 a 8 euros. Preços acessíveis que procuram conciliar qualidade gastronómica com abertura à comunidade maçónica e, em breve, ao público em geral. Do templo à cidade A GLDF já anunciou que, após algumas semanas dedicadas exclusivamente aos irmãos, o restaurante abrirá também as suas portas ao público em horário de almoço, de segunda a sexta-feira. A decisão acompanha o espírito de abertura iniciado com o novo museu, reforçando a ligação entre a instituição maçónica e a sociedade. Com a notoriedade de Thierry Marx e a curiosidade despertada pelo espaço, a Grande Loja de França procura derrubar barreiras entre o interior e o exterior do templo, convidando profanos a conhecer e a partilhar um espaço onde a fraternidade se serve à mesa. Uma mesa fraterna “Queridos irmãos e irmãs, este novo espaço oferece-se a todos como lugar de partilha e descoberta. Que seja palco de refeições, encontros e diálogos que prolonguem no quotidiano o espírito de fraternidade que nos une”, declarou a Obediência na apresentação do projeto. A primeira refeição está marcada para 4 de setembro, num jantar reservado aos membros da GLDF. Depois, como sublinha o próprio Grão-Mestre Jean-Raphaël Notton, será a vez de “ousar empurrar as portas… do Cercle”. Inauguração do restaurante “Le Cercle par Thierry Marx” na Grande Loja de França #GLDF #ThierryMarx #Maçonaria #Fraternidade #Inclusão #Cultura #Paris

  • La Franc-maçonnerie et le retour de la Lumière

    Dois autores exploram a dimensão espiritual da iniciação. Foi publicado em França o livro La Franc-maçonnerie et le retour de la Lumière , da autoria de Gilles Ducret e Pierre-Éric Parizot. A obra, editada pela Numérilivre na coleção Voies de la Connaissance , propõe uma reflexão profunda sobre a dimensão espiritual da iniciação e a atualidade da tradição maçónica. Gilles Ducret, iniciado no Rito Escocês Retificado em 1978, e Pierre-Éric Parizot, com percurso no Rito Escocês Antigo e Aceite e no RER desde 1992, apresentam um diálogo entre memória histórica e vivência contemporânea da Maçonaria. Longe de um tratado dogmático, o livro é apresentado como um convite à meditação e ao reencontro da Luz, símbolo da busca interior e da construção do templo espiritual. A primeira de capa e as ilustrações ficaram a cargo da artista Julie Lô, do Centro Internacional das Tradições da Imagem de Luz (CITIL), fundado pelo mestre iluminador Jean-Luc Leguay. O seu contributo acrescenta uma dimensão simbólica e artística ao percurso delineado pelos autores. La Franc-maçonnerie et le retour de la Lumière  (160 páginas, 22 €) já se encontra disponível em França e dirige-se a todos aqueles que procuram compreender a essência da iniciação e da espiritualidade maçónica no mundo contemporâneo. Capa do livro La Franc-maçonnerie et le retour de la Lumière #Maçonaria #Espiritualidade #Iniciação #LivrosMaçónicos #Luz

  • Um País Sem Memória

    Sem memória, a liberdade corre o risco de se tornar apenas rotina. Um país sem memória esquece demasiado depressa os sacrifícios que o fizeram nascer livre. Esquece os que tombaram, os que lutaram, os que ergueram palavras quando só se conheciam grilhetas. Hoje, a ameaça já não vem de baionetas, mas do cansaço, da indiferença e do discurso que normaliza o ódio. A cada silêncio cúmplice, perde-se um pedaço daquilo que chamamos pátria. E se a liberdade não for cuidada todos os dias, um dia acordaremos sem ela. O dever do jornalismo é recordar, interrogar, resistir. Editorial — Um País Sem Memória #Editorial #Memória #Liberdade #Democracia #MyFraternity

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