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- Decorreu uma palestra com o Irmão Euripes Barbosa Nunes.Em HISTÓRIA·9 de março de 2017Decorreu uma palestra com o Irmão Euripes Barbosa Nunes, na Loja "Jacques de Molay", Brasil. Ocorreu no dia 7 de março de 2017 uma sessão da Loja "Jacques de Molay" e contou com a presença e uma palestra do Irmão Euripes Barbosa Nunes, que foi secundado pelos Irmãos Cláudio Roque, Ademir Cândido da Silva, Mário Sérgio Costa, Egisto Rigoli, Alferio dI Giaimo Neto e José Moretzsohn de Castro. Parece estar a ser desenhada a provável candidatura a Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil do Irmão Euripes Barbosa Nunes.2021
- Álvaro Carva, Grão-Mestre da Grande Loja Nacional PortuguesaEm ATUALIDADE·10 de março de 2017Álvaro Carva, Grão-Mestre da Grande Loja Nacional Portuguesa foi entrevistado por Ana Sofia Rosado. March 10, 2017|News Fraternity Álvaro Carva, grão-mestre da Grande Loja Nacional Portuguesa (2015) O caminho de um homem livre Criada há cinco anos, a GLNP recupera a tradição maçónica para construir uma sociedade mais justa e fraternal. Longe dos dogmas, da política e da religião, aos maçons cabe o aperfeiçoamento na liberdade. Alvo de polémicas e perseguições, a Maçonaria expõe os seus argumentos pela voz do grão-mestre Álvaro Carva. Ana Sofia Rosado/Fotos de Álvaro C. Pereira Por que motivo decidiu dar este passo na divulgação da essência e trabalho da Grande Loja Nacional Portuguesa ( GLNP)? Pareceu-me que abordar este tema ao vosso público seria permitir que se construa uma ideia correcta do que é a Maçonaria. Qual o fim da Maçonaria? Conseguir uma sociedade mais justa e mais fraternal, melhorando os indivíduos que a compõem. Este postulado procura e consegue uma sociedade mais humana e harmoniosa. A Maçonaria é secreta? Essa cultura foi instituída pelos Estados ditatoriais e comunistas. Considera-se a Maçonaria uma instituição que foi hostil às ditaduras em alguns países europeus no século XX, que por sua vez eram hostis ao humanismo e humanitarismo que caracterizam a Maçonaria de tradição regular. O homem livre não é seguidor do fascismo e a espiritualidade constituía uma forte ameaça. Foi uma forma de definição simplista, que cria alguma confusão às pessoas que, por razões diversas, ainda não se debruçaram sobre a mesma. Sendo a Maçonaria uma instituição simbólica, que identificação tem o Grande Arquitecto do Universo? O homem identifica-se com um ser absoluto, que na Maçonaria identificamos com o Grande Arquitecto do Universo. Sendo a GLNP uma maçonaria regular e de tradição, cada maçon é livre de interpretar este conceito. O símbolo representa a Beleza, a Força e a Sabedoria (conceitos universais) – a consciência colectiva da humanidade. Para alguns, é o princípio orientador da evolução do mundo e do homem; para outros, é a representação ateia. Não sendo a Maçonaria uma organização dogmática, não damos um nome ao Grande Arquitecto do Universo. Quando lhe dão o nome de Deus? Quando o maçon entendeu que esse Ser Supremo, para si, tem um nome. O que, claramente, determinamos na Maçonaria de Tradição são metodologias ritualizadas, que permitem que o irmão lhe dê o nome de Deus. O Ser Supremo pode ser o mesmo Deus dos Católicos, dos Judeus ou dos Muçulmanos. Além disso, a Maçonaria de Tradição não é uma religião. E como pensa que vêem as religiões o papel da Maçonaria no mundo? A Maçonaria é admitida e admirada por muitas religiões cristas, ortodoxas, anglicanas ou protestantes. Padres e prelados de todas as religiões, desde o mais ilustre ao mais discreto, são iniciados na Maçonaria. No passado constituíram-se lojas somente por padres católicos. Seria este vasto número de homens maus crentes? Como enquadra o aparecimento das primeiras bulas papais sobre a Maçonaria? A Igreja Católica tinha um grande problema. Enquanto que para a Maçonaria era essencial dar-se uma dimensão ao homem, para a Igreja era mais importante saber-se quem “controlava” o homem. O homem-padre seria controlado pela Igreja, pelo Papa, ou pelos valores universais da tolerância mútua? Roma e a Concordata fizeram em 1801 depender os seus padres do poder do Papa. Ora, um largo número de maçons que eram padres, percebendo que a Igreja queria ter um controlo sobre os homens livres, tomaram consciência e reagiram. Se a Igreja já não aceitava a nossa vivência, reagiu e excomungou os maçons. Nasce aqui o anticlericalismo, que hoje já se dissipou. Contudo, no século XIX ainda tiveram alguns diferendos. Sim. A Maçonaria e a Igreja têm algumas fricções, que não desejamos provocar. A Carta dos Direitos Humanos e os Direitos da Criança são obra maçónica. E muitas outras obras poderiam ser citadas, mas nem todas foram convenientemente aceites pelos prelados. Por exemplo, quando a Maçonaria entendeu criar a escola laica em França, a Igreja posicionou-se contra. O que naquela data foi gerida como uma grande querela, hoje é desejada por qualquer sociedade contemporânea e europeia. Que relação encontra entre a Maçonaria e a Igreja? Não ensinamos cultos, nem temos sacramentos e deixamos à liberdade de cada um a sua relação com a Igreja. Somos, na verdade, uma sociedade iniciática, de base filosófica e de tolerância mútua que permite as mais frutuosas reflexões. Nós defendemos estes valores, inolvidáveis das sociedades modernas e contemporânea, ao longo dos séculos e fomos vítimas desta opção. Como comenta as posições da Igreja Católica sobre o conceito da Maçonaria? A Igreja condenou a Maçonaria e desaconselhava a nela permanecerem os seus fiéis. No entanto, em 25 de Janeiro de 1983, no cânon 1374, o Papa João Paulo II esclareceu que a Igreja Católica apenas condenava, com pena justa, as organizações e os seus fiéis, que maquinassem contra a sua Igreja. Tenho algum receio nestas frases. Normalmente, o perigo está entre nós. Nós temos os nossos problemas internos, mas os grandes problemas da Igreja não lhe parecem estar entre os mesmos? Trata-se de uma redacção diferente das primeiras condenações. A Igreja Católica vai evoluindo e vai-se adaptando ao Mundo. Já em 1917 a Igreja Católica não condenou a Maçonaria, nem a mencionou expressamente. Contudo, apesar da posição oficial, a Igreja Católica tem no seu seio pessoas que sentem legitimidade para fazer as suas leituras pessoais, que são, na minha opinião, incompatíveis com a doutrina oficial da Igreja. Mas esse já não é um problema da Maçonaria. Um católico pode ser um bom maçon? Como um maçon, se for católico, é um bom homem. Dizemos que se encontrar um homem livre e de bons costumes, esse homem é maçon. Mas também serão bons judeus e bons muçulmanos. Os que são iniciados maçons, praticam a arte da construção, conhecem e respeitam as leis que regem o equilíbrio e a harmonia. É assim que edificamos a Ordem e as sociedades onde nos inserimos. Um cristão que adere à Maçonaria, por exemplo, atinge uma compreensão mais subtil, mais essencial, mais viva. Se o objectivo é a evolução espiritual do indivíduo, qual a necessidade de uma estrutura tão complexa, de graus e de rituais? Nós julgamos que homens de diferentes culturas, religiões, raças e conceitos se unem na harmonia do coração, do pensamento e da acção. Para se atingir esta harmonia, temos de falar dos mesmos conceitos, num mesmo nível interior da construção humana. Sendo a nossa estrutura uma escola iniciática, é complexa, com vários patamares de evolução e com vários modos de formação, que cada maçom e Lojas podem escolher e determinar. Qual a função e abrangência do segredo maçónico? A sua pergunta é complexa. Uma das nossas primeiras regras é não revelarmos o nome de qualquer irmão. Consideramos esta a primeira regra. Nela integramos como segredo, o conteúdo administrativo e o conteúdo de cada sessão realizada. Pode comparar este segredo, ao segredo dos médicos, dos sacerdotes, dos advogados. A segunda regra deve-se ao segredo dos ritos e do acesso aos conteúdos dos mesmos por parte de cada maçon. Trata-se do segredo que temos entre os vários graus de evolução espiritual. O terceiro é o segredo de filiação, através do qual procuramos proteger os maçons contra as perseguições político-religiosas, que temos assistido ao longo dos séculos. Não estamos livres de que a política e a religião continuem a cometer erros num futuro próximo. Há mais algum segredo? Temos ainda o segredo subjectivo. Aquele segredo que cada um de nós vive e refina ao longo dos graus. O segredo que nenhum homem profano [todo o homem que não é maçon] conseguirá desvendar. -------------------------------------------- “Além do tempo e das paixões” O que é exactamente o REAA? Trata-se de um rito que foi inicialmente criado pelos irmãos franceses, com os quais nos relacionamos. Mais tarde, foi formalmente criado e acrescentado com novos graus pelos nossos irmãos em Filadélfia. Foi introduzido em Portugal no ano de 1837. Mas, para se praticar o Rito Escocês Antigo e Aceite, com os seus 33 graus, exigem-se duas Organizações. A primeira organização é uma Grande Loja, que tem competência para tratar os três primeiros graus (o grau de Aprendiz, Companheiro e Mestre Maçon). Do 4.º ao 33.º grau, o membro deve fazer o seu trabalho de evolução numa outra Organização, que denominamos de Supremo Conselho. Onde funciona essa Organização? No Palácio Maçónico, tal como funciona a Grande Loja. Para as podermos distinguir, a Grande Loja é denominada de Obediência. E o Supremo Conselho de Potência. Ambas as Organizações têm a sua sede no Palácio dos Condes de Vinhais, em Mirandela. Trata-se de um edifício muito bonito, do século XVIII, que no seu interior contém um museu e uma biblioteca nacional maçónica ao serviço dos maçons e dos profanos. E uma capela com um altar que julgamos ser do princípio do século XIX. Mas ambas as Organizações têm várias Lojas espalhadas pelo território nacional. Porquê tanto segredo, suspeita, desconfiança e polémica à volta da Maçonaria? Não percebo essa suspeita, mas compreendo-a. A nossa forma e postura, envolta em lendas, criou uma componente externa que nos envolve numa organização de mistérios. Mas também consideramos a nossa organização como uma escola dos Mistérios. A palavra Mistérios também está associada ao sagrado, à busca, ao reencontro da tradição, dos lugares mágicos, da herança que cada um de nós representa. Mas têm tido algumas polémicas, desconfianças e suspeitas. Sim. Temos alguns episódios que causaram algum desconforto. Atingem a Maçonaria, mas a sua causa não é maçónica. São maçons que tiveram um comportamento grave e que, por isso, são sujeitos a inquéritos e à sua própria expulsão da Ordem. Como em qualquer organização, por vezes temos um ou outro membro que tem um comportamento muito grave. Mas a Ordem tem mecanismos rigorosos, que de imediato lhes dá solução, quando tem conhecimento dos mesmos. Elucide-me com um exemplo prático do percurso de um trabalho através dos vários órgãos e cargos da GLNP? Após uma aprendizagem profunda, a Ordem escolhe um membro para a dirigir. Normalmente, esse membro faz-se acompanhar de outros irmãos que o vão apoiar na gestão da Obediência. Posteriormente, tal como numa Organização complexa, cada irmão fica afecto a uma função. Um dirige a Ordem e representa-a sobre o ponto de vista espiritual: trata-se do grão-mestre. Outro ocupar-se-á da área administrativa. Trata-se do Grande Secretário Geral que é coadjuvado por Vices-Grandes secretários. Outro irmão está afecto à área financeira. É um irmão eleito, tal como o grão-mestre, que cuidará da Grande Tesouraria. Eleitos para que, claramente, possamos reconhecer uma separação entre a filosofia maçónica e aquilo que denominamos de metais (dinheiro). Outros irmãos estão afectos à área internacional; Outros ao economato, à formação e a muitas mais outras funções. Todas as funções são complexas, exigentes, mas acessíveis pelo estudo, dedicação e empenho. Onde têm expressão os direitos dos membros? Na livre expressão da palavra, nas deliberações e votações. É isso que faz da Maçonaria um conjunto de homens que se entendem, quando aparentemente são tão diferentes? Só assim conseguimos unir os homens com diferentes culturas, posição social, política e religião diversas. Na GLNP, e na própria direcção que denominamos de grão-mestrado, encontrará homens de todos os quadrantes políticos, republicanos e monárquicos, para além de terem diversas religiões e sem que isso interfira com o seu trabalho ao serviço da sociedade. A que aspira a GLNP? A Maçonaria procura ascender a uma fase de guia da civilização. Ascendemos a uma Ordem, quando nos confiavam deuses e o terrível e fecundo caos; ascendemos a uma Ordem universalista, quando nos quiseram confiar a queda do homem e de culturas. Parece que esta Morte e transfiguração é a componente essencial da ascese maçónica, que tende o indivíduo para o aperfeiçoamento moral e espiritual. Todos somos imperfeitos. Mas é essencial que a Maçonaria e a GLNP em particular, transmitam esta ascese e que, cada um de nós, tenha o dever de o conservar e transmitir. A Ordem maçónica está para além do tempo e das paixões. -------------------------------------------- Movimentos maçónicos A associação maçónica mais antiga em Portugal é o Grande Oriente Lusitano Unido, cujo grão-mestre é António Arnaut. Em finais do século XX, nasce em 1986 a Grande Loja de Portugal e cinco anos depois surge a Grande Loja Regular de Portugal (GLRP), sob a orientação da Grande Loja Nacional Francesa. Referira-se que Álvaro Carva segue a filosofia anglo-saxónica. Em Dezembro de 1996, num processo atribulado que ficou conhecido como «assalto à Casa do Sino», sede da GLRP, verificou-se uma outra cisão, que dividiu a maçonaria regular portuguesa em Grande Loja Legal de Portugal/GLRP (GLLP-GLRP) e a GLRP. Da GLRP saíram ainda um conjunto de Lojas e de membros que, em 2000, fundaram a Grande Loja Nacional Portuguesa, que é uma obediência regular e que também foi beber as suas fontes à Grande Loja de York (1705) – considerada a Grande Loja Mãe da Maçonaria no mundo – bem como à regularidade continental. A Grande Loja Feminina de França criou a Grande Loja Feminina de Portugal em 1997. Já em 2004, a Grande Loja Legal de Portugal/GLRP sofreu uma cisão que constituiu a Grande Loja Tradicional Portugal, que é mista. O surgimento de novas obediências não é exclusivo do nosso país, mas regra geral as que não vingam no espaço europeu duram apenas dois ou três anos.Uma Grande Loja não é reconhecida internacionalmente quando apresenta contradições com os princípios maçónicos e por não ser justificável enquanto criação de uma nova estrutura. Ao nível europeu, existe a Confederação das Grandes Lojas Unidas da Europa, cujo o espírito promove uma unidade maçónica à semelhança da ‘união política’ postulada pela ‘União Europeia’. Trata-se de um corporativismo continental no qual a GLNP participa activamente. ------------------------------------------ Quem é… Álvaro Carva é grão-mestre da GLNP. Ele é o seu responsável espiritual. Não se ocupa das funções administrativas, nem financeiras. Enquanto ser humano, o grão-mestre, que representa Salomão, está sujeito à evolução, mas tudo faz para cumprir com a satisfação espiritual dos maçons da sua obediência. Foi um dos impulsionadores da maçonaria regular em Portugal, tendo contribuído para a formação da loja nº 2 da GLRP. Promoveu e constitui várias lojas maçónicas, nomeadamente da Loja nº 21, da qual foi Venerável Mestre. Foi membro e fundador do Arco Real de Portugal e um dos impulsionadores do Supremo Conselho de Portugal do REAA. É membro do Supremo Conselho de França com o grau 33.º, último grau da maçonaria escocesa. Participou nas comemorações do XXV aniversário da democracia espanhola, com um trabalho intitulado «Outras Maneiras de Ver», reconhecido pelo Parlamento Espanhol pelo seu papel de reflexão.O grão-mestre tomou posse em Maio deste ano, em Lisboa, na presença de 180 irmãos e 21 delegações internacionais, para o seu mandato de 2005 a 2007. Álvaro Carva é quadro bancário e tem três filhos. Reconhecimento entre pares rege relações institucionais Princípios forjam confiança Da confiança entre maçons no mundo profano ao reconhecimento de diferentes Lojas, o grão-mestre da GLNP apresenta alguns argumentos e esclarece o relacionamento entre obediências. Uma questão de princípios que também se reflecte na projecção internacional. Ana Sofia Rosado A GLNP conta actualmente com 417 irmãos. Compete a cada maçom traduzir para a sociedade, nomeadamente no local onde trabalha, os valores universais do século XVIII. A Maçonaria tem sido muitas vezes criticada pelas relações de influência que fomenta entre maçons, em detrimento dos profanos. Álvaro Carva argumenta que se trata “de uma questão de confiança”. Em igualdade de circunstâncias, “o maçom prefere outro maçom por já conhecer os seus princípios e posições acerca da vida e da sociedade”. Quem não é maçom denomina-se profano, “porque ainda não viu a luz”. Não se forma uma organização, quer seja uma Grande Loja ou um Supremo Conselho, só pelo facto de serem constituídos por maçons. As regras para o seu reconhecimento são muito apertadas. É necessário que Obediências ou Potências mais antigas reconheçam ou apoiem o desenvolvimento das novas estruturas. Foi o caso na criação do Supremo Conselho de Portugal pelo Supremo Conselho de França – o primeiro Supremo Conselho na Europa e o segundo no mundo. Concluído o processo, os maçons do Supremo Conselho de Portugal são reconhecidos por todos os Supremos Conselhos mundiais. O Supremo Conselho de Portugal somente reconhece a regularidade nos membros da GLNP. Quando não se reconhecem, as instituições maçónicas proíbem a frequência dos irmãos nessas Lojas e em caso de suspeita é investigada a presença de obediências diferentes. Tratados Em Portugal, só a GLNP é reconhecida pelos seus pares no mundo. A sua filosofia fundadora de recuperar as tradições justificou a criação de uma nova estrutura e as outras maçonarias revêem-se nela. Em França, por exemplo, ‘existem’ 9 obediências, porque a décima, anglo-saxónica, não é reconhecida. Quando se reconhecem, as obediências relacionam-se através de tratados (de amizade, de reconhecimento, de paz e solidariedade, ou um tratado conjunto) e recebem os irmãos em templo maçónico. No caso de não se reconhecerem, conhecem-se, mas não têm relações institucionais. Em termos estratégicos, acompanham-se uns aos outros, mas, na opinião de Álvaro Carva, “a filosofia e pensamento portugueses implicam que a projecção de uma obediência se faça a nível internacional”. A discrição da Ordem maçónica permite que a ideia base dos princípios e propósitos circule, mas deixa aberta a possibilidade de corrigir a mão, ajustando-se às situações do dia-a-dia. A GLNP aprova anualmente um relatório de contas e financia-se pela capitação (quotas dos irmãos). ---------------------------------------------- Universalidade Das 21 Lojas constituídas pela Grande Loja Nacional Portuguesa, duas encontram-se fora do território nacional. A Iberia Fraternitas localiza-se na Ibéria e é constituída por maçons portugueses, espanhóis e franceses, do Sul da França. Este ano recebeu irmãos de Marrocos. Trabalhando no REAA, esta Loja, de fraternidade internacional, discute temas considerados essenciais para o aprofundamento da Maçonaria. A sua última reunião ocorreu em Lisboa. A outra Loja, que, segundo Álvaro Carva, “respira o Rito de York”, denomina-se Casa Real dos Pedreiros Livres da Lusitânia, em memória da primeira Loja maçónica criada em Portugal, e está sedeada em Campo Alegre, no Brasil. Os maçons da Grande Loja Nacional Portuguesa fazem centenas de saídas internacionais ao longo de todo o ano. As suas actividades regem-se pelo ano maçónico, encerrando durante Agosto para serem retomadas em Setembro. Para o próximo mês a Grande Loja Nacional Portuguesa já tem agendadas três saídas: a Marrocos, França e Bélgica. ------------------------------------------------ O Grande Priorado de Portugal No interior do Palácio Maçónico existe uma capela preservada tal como se apresentava no início do século XIX. De livre acesso ao público que a visita, a capela servirá de sede ao Grande Priorado de Portugal, que em breve vai nascer. O Rito Escocês Rectificado só aceita cristãos na Maçonaria e as Lojas da GLNP que trabalham nesse rito irão constituir o Grande Priorado de Portugal, que será reconhecido e consagrado pelo Grande Priorado das Gálias e pelo Grande Priorado da Espanha. “Trata-se de duas organizações credíveis e que têm legitimidade para consagrarem o nosso Grande Priorado”, explica Álvaro Carva. Por uma sociedade meritória Maçonaria, a mãe de todas as artes Inspirados nos ofícios da construção material, os maçons edificaram o seu espírito nos valores universais iluministas, a fim de participarem numa sociedade mais harmoniosa. Esta ‘arte’ é considerada por Álvaro Carva um serviço ao País. Ana Sofia Rosado A origem mais provável da Maçonaria são as corporações de canteiros da Idade Média (476-1453), que detinham certos segredos de construção que não pretendiam ver divulgados, mas sim transmitidos de geração em geração. Esta hipótese parece confirmar o nome atribuído aos três primeiros graus (aprendiz, companheiro e mestre), assim como à maioria dos seus símbolos relacionados com a arte de construir. É em Inglaterra, país onde as corporações ganharam elevada importância, que surgem os primeiros maçons não profissionais e onde as Lojas se transformam em sociedades de pensamento. A Grande Loja de Londres, fundada em 1717, é considerada o primeiro marco maçónico. As primeiras Lojas em França aparecem à volta de 1725; três anos mais tarde em Espanha; no ano de 1733 em Portugal e nos anos seguintes na Alemanha e Países Baixos; mais tarde na Suíça e Russia. O ano de 1744 regista a condenação em auto-de-fé, em Lisboa, de três pedreiros-livres, muito provavelmente franceses. Trata-se da notícia mais antiga da actividade franco-maçónica em Portugal. A Grande Loja de França, plenamente organizada em 1732, é imbuída da doutrina Iluminista. Para Álvaro Carva, é no século das Luzes que a Maçonaria desempenha um papel “fantástico, construindo uma sociedade meritória, que transferiu o entusiasmo dos valores universais a sectores da sociedade que emergiam e transferiram-se valores às próprias organizações”. O termo Arte Real significa Maçonaria e foi muito usado no século XVIII. Ainda hoje é relembrado com frequência, refere o grão-mestre, para quem a Maçonaria é “de todas as artes a Arte Real”. Mais tarde, no século XIX, o Positivismo Científico “foi contagiante para se divulgar a Ordem e proteger quem nela entrava”, sustenta. As sociedades da altura ainda não consentiam o conceito de liberdade que é hoje vivido pela sociedade contemporânea europeia. Fonte de regeneração Para Álvaro Carva, o simbolismo praticado na Ordem Maçónica, fora de qualquer dogma, refere-se ao pensamento tradicional, sempre presente e atento a todos os acontecimentos do mundo exterior. “Fazemos tudo por amor ao próximo e conscientes de que os nossos valores servem Portugal”, assegura. Apesar da ciência pretender melhorar a condição humana, para o grão-mestre da GLNP, ela não consegue ajudar o Homem na sua busca Universal, nem agir sobre o interior de cada um, nem retirar-lhe as tensões, as angústias, as guerras ou os crimes. “Esta Ordem tradicional é de facto uma corrente irreversível e necessária a Portugal”, conclui. --------------------------------------------- Admissão de um irmão A recepção de um novo membro foi sempre associada ao conceito dos construtores medievais. Introduziu-se um ritual de ingresso e provas pessoais que permitiam julgar as capacidades pessoais do candidato. Comunicavam-se palavras, gestos e toques de reconhecimento profissional e jurava-se o silêncio absoluto para os segredos laborais, de lealdade e fidelidade aos demais membros da Loja que ingressavam. Os antigos deveres (old charges), que são ensinados aos aprendizes, visam prosseguir as características da construção, das qualidades éticas e profissionais. Eles são compostos por uma invocação, uma oração, uma narração legendária e uns regulamentos que a concluem. Um membro novo é admitido por votação após três inquéritos ou sindicâncias. -------------------------------------------- Os três pilares Beleza, força e sabedoria são os três pilares simbólicos que sustentam cada templo maçónico. “Apesar de frequentemente esquecidos, constituem conceitos universais essenciais ao desenvolvimento e construção da humanidade”, lembra Álvaro Carva. Introduzidos e explicados aos novos membros, “sem eles não existe metodologia para a construção”. Todas as reuniões têm por base estes três pilares “de sustentação da harmonia humana”. Ao venerável mestre cabe a sabedoria, o conhecimento total, a gnose, a liberdade, a fé, o princípio activo. Identificada com o espírito, a harmonia, a caridade, a fraternidade e a síntese dos contrários, a beleza é representada pelo irmão 2º vigilante. A força, que é o sentido da palavra, o pilar e a coluna, é representada pelo irmão 1º vigilante.O aprendiz (1.º grau) é o estagiário, representa a fragilidade e carece de protecção, ensino e apoio constantes. Ele trabalha a pedra bruta, que simboliza as imperfeições do espírito que o maçom vai fazer por corrigir. O esquadro representa a harmonia indispensável ao obreiro (maçom), significa a disciplina sobre as vontades humanas. O compasso é o símbolo que mede o espírito: quanto mais se abrirem os seus braços, maior será a acção do espírito sobre a matéria. A acácia simboliza o grau do mestre maçom e representa a pureza. O GADU (Grande Arquitecto do Universo) é o princípio criador. O rito é um sistema de cerimónias prescritas para cada grau. Representa uma ideia-força, acção utilizada nas reuniões maçónicas. Em Portugal encontram-se quatro ritos funcionais: o Rito Escocês Antigo e Aceite (REAA), o Rito de York, o Rito Francês e o Rito Escocês Rectificado. ------------------------------------------------ Significado da Bíblia nos rituais A Bíblia foi um dos livros introduzidos nas primeiras Lojas maçónicas, constituindo uma componente essencial para os representantes desta tradição. Certos rituais maçónicos incluem alusões a factos, palavras e nomes extraídos da Bíblia. Pode ser assim considerada como um livro fonte de alguns rituais maçónicos, essencialmente no Rito Escocês Antigo e Aceite (REAA). Todos os livros sagrados – Bíblia, Corão e Tora são exemplos – são usados na Maçonaria de Tradição. “Respeitamos a crença de cada um dos nossos membros e respeitamos todas as religiões”, justifica Álvaro Carva. Colocados no altar dos juramentos, o livro sagrado, o esquadro e o compasso são as Três Grandes Luzes da Maçonaria. Elas são o garante da solenidade do juramento. ------------------------------------------------ Democracia e verdade A democracia promove a participação de todos os maçons nos seus percursos profanos e internos. Ela faz parte integrante da vida maçónica, embora não a preencha, nem a esgote. Na Maçonaria são mais importantes os deveres do que os direitos, sem exclusão destes. Todos os irmãos mestres têm idênticos deveres. A maçonaria de tradição não tem qualquer dogma. Nem o próprio Grande Arquitecto do Universo é entendido como se fosse exclusivo da Verdade. É considerado como um Ser Supremo e Superior. Os maçons procuram a verdade aproximando os seus actos dos valores Supremos e Superiores. Para os maçons, a Verdade nunca é conhecida: muitas das verdades passadas são hoje perfeitas alegorias. Contudo, a Maçonaria não se pronuncia sobre a aceitação dos dogmas da religião de qualquer irmão. Na Maçonaria não se fala de política, nem de religião. “Uma e outra tratam-se nos locais próprios”, sustenta o grão-mestre da GLNP.2024
- Maçonaria: - Uma imagem fascinante dos Irmãos nos USA.Em HISTÓRIA·14 de março de 2017Maçonaria e Imagem: - Há uma razão especial que esta fotografia demonstra e que parece um pesar. Mas tratou-se de uma acção de demonstração que a frase seguinte esclarece: We're a team (Somos uma equipa). Obrigado, Will.2022
- Será uma fotografia premiada?Em ATUALIDADE·24 de fevereiro de 2017207
- Presidente francês escuta o Código Maçónico.Em ATUALIDADE·28 de fevereiro de 2017O Presidente francês ouviu falar de humildade, caridade, clemencia, valores morais, Deus, ...do Código Maçónico das Lojas Reunidas e Retificadas de França (1778).2028
- Intervenção completa do Presidente FrancêsEm HISTÓRIA·1 de março de 2017Intervenção completa do Presidente Francês. Aqui. #France2017
- Uma homenagem à Maçonaria. "Pedreiros de Deus".Em ATUALIDADE·4 de março de 20172021
- Maçonaria: - Parabéns, Venerável Mestre.Em HISTÓRIA·21 de março de 2017Damos as boas-vindas ao Irmão Chris Fredericks. E muitos parabéns para o Venerável Mestre Bryan Vaughan e para a sua equipa.2024
- Daniel M. de Castro será candidato a Grão-Mestre do GOLU?Em ATUALIDADE·21 de março de 2017Daniel Madeira de Castro poderá ser candidato a Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano Unido Maçonaria: - Há pelo menos três candidatos a Grão-Mestre do GOL. Daniel Madeira de Castro poderá ser o terceiro candidato a Grão-Mestre do GOL. O economista poderá apresentar a sua candidatura depois de uma reunião que irá ocorrer em breve. Eventualmente a 23 de março de 2017. O economista Daniel Madeira de Castro será assim o terceiro candidato à função de Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano. Se o politólogo José Adelino Maltez e o atual grão-mestre, Fernando Lima se candidatarem. O economista já foi candidato nas eleições de 2014 e obteve 29 por cento dos votos.2080
- HOJE: - Maçonaria - Olhe com atenção para este helicóptero.Em HISTÓRIA·23 de março de 2017HOJE: - Maçonaria - Olhe com atenção para este helicóptero usado em Londres? Obrigado, Irmão José Castro. #Inglaterra #UGLE20308
- Prancha do Grão-Mestre da GLLP|GLRP no Equinócio de 2017Em HISTÓRIA·24 de março de 2017Queridos Irmãos em todos os vossos graus e qualidades, a todos saúdo: sede bem-vindos à casa dos valores, à casa dos irmãos, à nossa casa. Hoje celebramos em Grande Loja o equinócio de Primavera. O vocábulo “equinócio” forma-se a partir de duas palavras latinas: ‘aequus’ que significa ‘igual’ e ‘nox’ que significa noite. Estamos, portanto, numa data, em que a inclinação da terra e os raios da luz do sol, garantem igual duração dos dias e das noites. Igual e permanente durabilidade também deve ter para o maçom, o brilho dos vértices do triângulo rectângulo em que assentam os princípios que sempre nortearam a nossa Augusta Ordem: Liberdade, Igualdade, Fraternidade: liberdade de consciência e liberdade de pensamento, que permitam a todo o ser humano a aventura de conhecer-se e construir-se; a tolerância e a compaixão fraternal para com o semelhante, o respeito pela dignidade humana sem olhar a credos, classes sociais, raças, género, orientação sexual ou outro tipo de ideias ou ideais.Em 2017 a maçonaria moderna celebrará o seu terceiro centenário: a Maçonaria mundial completa 300 anos desde que se atreveu a sonhar e lutar por um ideal de Humanidade, suportado por princípios simples, mas fundadores: o direito de pensar e o dever de tolerar.Lamentavelmente, neste início conturbado de terceiro milénio, o mundo e a humanidade ainda está muito longe de ser um lugar que aceite e pratique pacificamente estes ideais simples e fundadores, perpetrando-se ainda muitas formas de obscurantismo: fundamentalismos religiosos, totalitarismos políticos, pensamentos únicos e outras ameaças.O velho mundo Europeu e o novo mundo Americano, criadores e resguardos da democracia e dos valores: por vezes cambaleiam, vacilam, duvidam do caminho! Nós maçons, nunca podemos cambalear, vacilar, duvidar: os valores são as nossas únicas grandes luzes, que permanentemente devem aclarar o nosso caminho.A este propósito, no dia 27 de Fevereiro último, pela primeira vez na história, um Presidente francês, neste caso François Hollande, visitou o Museu da Franco-Maçonaria em Paris. O objectivo foi simples e claro: reconhecer e enaltecer a contribuição positiva e fundamental que teve a Maçonaria francesa para a história da França, para a história dos países latinos e de maneira universal para a história da Europa, do mundo livre, democrático e progressista. No seu discurso, François Hollande referiu-se à Maçonaria como grande impulsora do fim do colonialismo, da concessão da nacionalidade francesa aos judeus, da autorização dos sindicatos, do direito de associação, da liberdade de imprensa, da laicidade do Estado francês, do ideal de liberdade dos Estados Unidos ou ainda da fundação da Sociedade das Nações como ponte entre os povos.Respiguei algumas passagens do seu discurso que gostaria hoje de partilhar aqui com todos os meus irmãos, para que ouçais e mediteis, para que vos enchais de orgulho e continueis a dar as mãos aos valores em inabalável cadeia de união.“No nosso tempo, a Maçonaria é uma bússola muito valiosa, uma luz que ajuda a compreender os problemas para lhes dar respostas. A Maçonaria não se baseia num dogma fechado, mas sim numa visão aberta, é um método e não apenas uma finalidade de propósito. Hoje não diria que as batalhas são as mesmas, mas ao fim de três séculos, são os mesmos valores que precisamos promover, que precisamos organizar, que precisamos defender até atingir o âmago das nossas sociedades que, entretanto, mudaram e evoluíram. A Liberdade em primeiro lugar, a liberdade contra o obscurantismo, contra o fanatismo, contra o fundamentalismo, a liberdade absoluta de consciência, contra os dogmas, a liberdade de pensamento contra aqueles que procuram censurar. […]A Igualdade, que no passado serviu para garantir a igualdade política entre todos os cidadãos, independentemente da sua origem ou das suas condições; nos nossos dias, deve servir para impulsionar outras formas de igualdade. […]E a declaração da vontade de caminharmos juntos, de solidariedade anónima, um valor excepcional de fraternidade que implica caminhar com todos os demais. […] Não podemos defender a liberdade se contradizemos a igualdade; não podemos defender a igualdade, se mitigamos a fraternidade”.“Enganam-se os perversos que associam a maçonaria a forças secretas, tal um poder oculto por trás de todos os acontecimentos; é bem mais simples: muitos maçons têm desempenhado um papel importante em nome de uma ética que os predispõe à acção, uma vez que seus valores o conduzem ao progresso.Foi a vontade de alguns espíritos brilhantes para associar a razão científica dos sábios, ao ideal humanista dos filósofos à aspiração e transcendência dos artistas que forjou o vosso ideário e a vossa vontade. Numa França, naquele tempo ainda dominada pela monarquia absoluta e a religião do estado, as lojas foram à vez um refúgio de tolerância e uma escola de democracia”.“Muitos maçons foram, ao mesmo tempo, criadores de grandes textos da Revolução, mas igualmente vítimas do desenrolar dos acontecimentos: das purgas do Terror, da regulação do Império, da repressão da Restauração, […]Esta é a memória dolorosa da Maçonaria francesa, sempre perseguida pelas ditaduras, […] sempre que houve sombras escuras a pairar na história, os maçons foram perseguidos e ainda continuam a ser. […] e a história sombria de todos aqueles que quiseram questionar-vos sobre o que sois, e que sempre cultivaram as mesmas calúnias, os mesmos fantasmas em nome de uma conspiração que não perde, infelizmente, a sua validade. Basta clicar na Internet, e imediatamente ver ressurgir os conspiradores, e todos aqueles que pensam que os maçons andam neste mundo sempre a preparar não sei muito bem que tipo complô. É desconcertante, mas, infelizmente, propagado, cultivado e difundido.”Meus irmãos: armai-vos das vossas espadas: continuam profanos à porta do tempo, vociferando calúnias contra nós, desejando apenas a nossa morte e a morte dos valores universais da maçonaria. E era esta a mensagem simples que neste equinócio queria partilhar convosco, através da força da palavra e dos valores, e deles imbuídos, continuaremos o nosso caminho, humildemente, harmoniosamente, assumindo a plenitude universal da Maçonaria, para continuar a consolidação e edificação da nossa Augusta Ordem, a bem da Humanidade, à Glória do Grande Arquitecto do Universo.Júlio Meirinhos Grão Mestre2031
- Maçonaria: - Rômulo Gouveia foi eleito.Em HISTÓRIA·26 de março de 2017Maçonaria: - O deputado federal Rômulo Gouveia voltou a ser eleito para um segundo mandato ao serviço da Arte Real. Este político é membro da Loja Maçónica Miguel Couto, a Oriente de João Pessoa. Pessoa simples e humilde que ajuda a engrandecer a política e a Maçonaria. Na imagem podemos constatar a presença de um outro deputado e membro da Assembleia Federal Legislativa.2024
- Novo Soberano nos Países BaixosEm HISTÓRIA·26 de março de 2017Novo Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho dos Países Baixos (Aloude em Aangenomen Schotse Ritus voor het Koninkrijk der Nederlanden) toma posse a 20 de abril de 2017 Maçonaria: - Irá ocorrer uma Assembleia Geral no dia 20 de abril de 2017 do Supremo Conselho dos Países Baixos (Aloude em Aangenomen Schotse Ritus voor het Koninkrijk der Nederlanden). Esta Assembleia Geral poderá eleger um novo Soberano Grande Comendador deste Supremo Conselho. Sendo eleito tomará posse a 13 de maio de 2017. Esta eleição passou a ser considerada após renúncia do atual Soberano Grande Comendador holandês Maarten C. Leunk. Imagem: - Esta fotografia foi tirada no dia 5 de fevereiro de 2017. Este encontro reuniu mais de 265 membros do seu Consistório.2018
- Eduardo Lecey recebeu o malhete da Loja Guardiões da Arca.Em ATUALIDADE·29 de junho de 2017Na segunda feira dia 23 de junho ocorreu a sessão magna de reassunção do Irmão Eduardo Lecey, na função de Venerável Mestre da Loja Guardiões da Arca, Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil. Esta é a terceira vez que o Irmão Eduardo Lecey é conduzido ao Veneralato, sendo que as demais foram pela A.'.R.'.L.'.S.'. Arca da Aliança, nº 2489. A comissão reassunção era composta pelos Veneráveis Irmãos Ernesto Lecey, Presidente, Jair Rosa, 1º Vigilante instalador e Manoel Laquito Leães, 2º grande Vigilante instalador. Após a reassunção, o Venerável Mestre Eduardo Lecey teve ao seu lado no trono de Salomão os Irmãos Evandro Lecey e Ernesto Lecey, respectivamente Irmão e Pai na vida profana. A sessão contou com diversas autoridades maçônicas, entres estas os Poderosos Irmãos Fernando Kappel e Márcio Barcelos, os Veneráveis Deputados Estaduais Arthur Aveline e Dionísio Santos, o Irmão José Marcelo Rocha, membro do Tribunal de Contas do G.'.O.'.B.'.R.'.S.'., Mestres Instalados João Mascarello, além do já citado Irmão Manoel Laquito Leães, bem como os Deputados Estaduais Irmãos Ernesto Lecey e Evandro Lecey. O Irmão Eduardo Lecey, agradeceu ao ex Venerável Mestre Jair Rosa por entregar uma Loja com todas as suas contas em dia, com 10 Aprendizes Maçons a caminho de serem elevados ao grau de Companheiro Maçon e com quadro de obreiros próximo a 40 contribuintes. Fez lembrança a nosso Irmão Heron Cabral Lopes, Venerável Mestre Interino, salientando que nada foi alterado e que o pensamento que norteou a fundação de nossa Loja, continua sendo de termos uma Loja com muito conhecimento na ritualística, conhecedora da liturgia do Rito Brasileiro, mantendo o foco de projetos filantrópicos, bem como a aproximação da família maçônica através da Confraria Guardiões da Arca. Os parabéns bem merecidos a todos os Irmãos por parte do MY FRATERNITY. E muitas felicidades para o Venerável Mestre Eduardo Lecey, que muito nos honra. Imagens de Anselmo Lanzarini, Dionísio Santos, Evandro Lecey, Fernando Kappel, Ernesto Lecey e Eurico Santos. Texto de Evandro Lecey2020
- Maçonaria - Bem-Vindo à página oficial do Supremo Conselho de Portugal.*Em HISTÓRIA·30 de junho de 2017Maçonaria - Bem-Vindo à página oficial do Supremo Conselho de Portugal.* Num mundo em perpétua evolução, o Homem procura um sentido para a sua vida entre o tumulto das alterações que vêm perturbar o quotidiano. A sociedade vê-se sacudida por sobressaltos que chegam de todas as partes. A Maçonaria, que é um fato social, não escapa a essa regra e isso é perfeitamente compreensível, porque o maçon é um ser que vive o seu tempo e não fica à margem da agitação que o rodeia. Mas a Maçonaria, na tranquilidade dos seus templos, apresenta-se como uma mansão de serenidade, que pela reflexão que suscita, protege os seus adeptos dos rudes golpes recebidos do mundo exterior. Isto é perfeitamente certo para o Rito Escocês Antigo e Aceite, cuja divisa é, e relembro, Ordo ab Chao. O primeiro sentido deste tema refere-se ao universo colocado na Ordem a partir do confuso magma que caracterizava na origem. Similarmente, na sociedade moderna faz-se referência à boa organização de uma instituição que afasta a desordem para fazer reinar a harmonia entre os seus membros. Deste modo, alguns adeptos prescindiriam de boa vontade da presença da Bíblia no altar dos juramentos para substituí-la por um volume, sem especificação. Isto significa desconhecimento do ensino do Rito Escocês Antigo e Aceite, cujas lendas temáticas, em todos os graus, referem-se a episódios da Bíblia, começando pela construção do Templo de Salomão. Desde a sua fundação, a Maçonaria é de inspiração judaico-cristã. Pertencemos a Lojas de S. João, como testemunha o Volume da Lei Sagrada, aberto no prólogo do 4º Evangelho. Podemos procurar esse evangelho noutro qualquer livro, mas não encontraremos menção dele. O único caso em que se pode tolerar a presença de outro Volume da Lei Sagrada, junto à Bíblia, é o do momento de prestação do juramento de um profano, no dia da iniciação, se pertence a uma religião diferente. Sem exclusão da Bíblia, junto ao Esquadro e o Compasso, ostentando as Três Grandes Luzes da Maçonaria. A Bíblia representa um símbolo magno do Rito Escocês Antigo e Aceite e não um livro de qualquer religião revelada, mesmo que seja a sua. Outro erro que se comete, igualmente pernicioso, consiste em querer desalojar a Bíblia, substituindo-a por um livro em branco, ou até pelo livro da Constituição, como se faz noutros ritos. Qualquer pessoa sensata não poderá evitar as dúvidas acerca do carácter sagrado de um livro da Constituição que não tem mais que um valor puramente administrativo e contingente. Por outro lado, um livro em branco não é senão o arquétipo carente de sentido. Em primeiro lugar, em que página deveria ser aberto esse Volume da Lei Sagrada? E escrevendo mais profundamente: o Volume da Lei Sagrada é, por definição, o Símbolo da Tradição do nosso Rito. Porém, Tradição significa transmissão. A presença de um livro em branco significa que o Rito Escocês Antigo e Aceite não tem nada a transmitir; nem sequer a origem das nossas lendas. Isto seria a negação, pura e simples, do ensinamento do Rito. Como contrapartida, colocar-se-ia o problema do Grande Arquiteto do Universo. Desde que se eliminasse a dimensão sagrada dos nossos Templos, para quê complicar-se a questão com esse símbolo do transcendente? A Jurisdição subscreveu a declaração de princípios da Convenção de Lausana de 1875 que reconhece e proclama a existência de um Princípio criador, reconhecido como Grande Arquiteto do Universo. Mas dizer princípio é dizer primeira causa ativa e original. Inclusive o espírito mais refractário a toda a metafísica se vê forçado a admitir que: Depois da Fonte (ou antes dela), está a energia. Depois da Energia está a Lei, isto é, um conjunto de regras. Depois da Lei está o Plano que permite o ordenamento de regras. E o Plano faz aparecer o Arquiteto que o concebeu. Isto está perfeitamente de acordo com o conceito de Grande Arquiteto do Universo, ao mesmo tempo símbolo menos redutor e menos determinante que a interpretação de Deus revelado das religiões e enfoque metafísico acessível à razão humana. O conceito tem, entre outras, a vantagem de conciliar as religiões dogmáticas e as religiões que não reconhecem a existência de um Deus criador ou de um demiurgo. Daí a sua capacidade para “reunir o que está disperso”, definição lapidar do universalismo do Rito Escocês Antigo e Aceite que permite ascender do incognoscível ao cognoscível, de vincular o visível e o invisível, de propor uma união do humano com o divino. Querendo comunicar uma prática que remonta à mais longínqua antiguidade (ainda que a Maçonaria só fosse institucionalizada no século XVIII, o seu código de conduta é tão velho como as antigas confrarias de construtores), alguns espalham perturbação no espírito dos Irmãos insuficientemente instruídos nas Histórias e nas raízes do Rito Escocês Antigo e Aceite. O Rito Escocês Antigo e Aceite é um rito iniciático racional. Não há que confundir tradição com conservadorismo, da mesma maneira que não há que confundir espiritualidade com religião, modernidade e modernismo. Sede Social da Ordem, Zénite em Portugal, 11 de novembro de 2016 III Soberano Grande Comendador do Rito Escocês Antigo e Aceite do Supremo Conselho de Portugal, Álvaro Carva, 33º. *Extraído do site www.scdp.net #SCdP #Altos #Graus #REAA #Álvaro #Carva2044
- REUNIONES DE SUPREMOS CONSEJOS EN FOZ DE IGUAZÚEm HISTÓRIA·1 de julho de 2017Soberanos Grandes Comendadores pertenecientes a la Alianza Internacional Masónica Escocesa "AIME"209
- Fotografia do mês do MY FRATERNITY | Junho de 2017Em HISTÓRIA·1 de julho de 2017Fotografia do mês do MY FRATERNITY | Junho de 2017208
- Visite a exposição maçónica em StuttgartEm HISTÓRIA·1 de julho de 2017Até ao dia 22 de setembro de 2017 poderá visitar a exposição "Viver a Utopia. Nos passos dos maçons em Württemberg". Poderá consultar os objetos maçónicos, os arquivos, informações sobre factos e um avental ricamente bordado, a apresentação de histórias individuais e muitos outros motivos que justificam a sua presença.2010
- Maçonaria: Objetivos humanitários em vez de dominar o mundoEm ATUALIDADE·30 de março de 2017O Dr. Jürgen Rogalla foi o principal organizador de uma exposição. Tendo colocado o Templo da Loja Maçónica aberto e disponível para qualquer visitante. Segundo ele, “no espírito do Iluminismo", na simbologia do "templo" e que se encontra constituído na Loja Maçónica de Kempten. Kempten - No seu site ( www.freimaurer-kempten.de ) o nosso Irmão convida quem o deseje e fá-lo de forma clara: "Se está à procura de algo misterioso neste local, temos que desapontá-lo: A Maçonaria no nosso tempo não é misteriosa - embora ela seja repleta de segredos”. Quem estiver interessado já pode visitar a partir do próximo sábado, 2 de abril e até ao dia 26 de junho de 2017, a referida exposição e o seu Templo. Sob o título "No espírito do Iluminismo - 300 anos da Maçonaria no mundo, 230 anos de Maçonaria em Allgäu". Imagem: Dr. Jürgen Rogalla e Manfred Ecker2030
- Maçonaria: - As Irmãs da Grande Loja Feminina de FrançaEm HISTÓRIA·1 de abril de 2017Este evento está relacionado com o 70º aniversário da Grande Loja Feminina de França. Finalmente e na maior parte dos países, se enceta o preceito que é declarado pela Danielle Boudy-Gillet: "Ser maçona no século XXI", é dizer: "Nós existimos!” E “afirmar que estamos orgulhosas de ser o que somos". Danielle Boudy-Gillet vai acolher uma das duas palestras gratuitas na tarde deste sábado. As Lojas de Angouleme, La Roche-sur-Yon, Poitiers, Rochefort, Saintes e Tours da Grande Loja Feminina de França oferecem este sábado em Saintes, uma palestra gratuita aberta a todos . A proposta é: "Valores e compromissos da Grande Loja Feminina de França". Duas intervenções vão pontuar a tarde. Danielle Boudy-Gillet desenvolverá o seguinte tema: "Mulheres e Maçonaria no século XXI." Parabéns, Danielle Boudy-Gillet. Parabéns, Grande Loja Feminina de França.2018
- APARECIDO RODRIGUES DE SOUZA, membro do Ilustre Conselho EstEm HISTÓRIA·1 de abril de 2017GRANDE CAPÍTULO DE LOWTONS DO ESTADO DE SÃO PAULO. APARECIDO RODRIGUES DE SOUZA, membro do Ilustre Conselho Estadual GOSP, usa da palavra e dedica-se a falar da importância e significado da adoção de LOWTONS. Apadrinhou o seu sobrinho Pedro Mattos, Loja Loja Rangel Pestana - 1085.202
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