My Fraternity
25 de abr de 20233 min
A história da Grande Loja Nacional Portuguesa - Maçonaria Regular e Tradicional Portuguesa - é inspirada pela liberdade e outras nobres razões da Grande Loja dos Maçons Antigos, Livres e Aceites de Portugal, que foi fundada em 30 de novembro de 1882 após a cisão no Rito Simbólico no Grande Oriente Lusitano Unido.
Entre os nomes mais relevantes que lideraram esta cisão estavam José Dias Ferreira, um Ministro de Estado e deputado da Nação, e João de Atouguia de França Neto, um membro do Supremo Conselho do Grande Oriente Lusitano Unido.
A Grande Loja Antigos Livres Aceites Maçons Portugal teve como membros honorários Albert Pike e Espirit-Eugene Hubert.
Este espírito de liberdade e fraternidade associativa foi novamente necessário após um grave cisma ocorrido em 1996 na Maçonaria Regular de filosofia insular.
Era necessário um espírito renovado que não promovesse a divisão, mas sim a união das lojas e dos maçons dispersos, que não haviam tomado decisões logo após a cisão.
Esse espírito ajudou a promover a unidade e a concórdia a favor de uma Maçonaria Universal, nascida dentro dos princípios da regularidade e da tradição.
Em 9 de março de 2000, os maçons e lojas com origem na Maçonaria Regular insular fundaram a Associação civil "Grande Loja Nacional Portuguesa" após a anexação da Loja Luz do Norte.
Unidos pelo espírito fraterno, a GLNP tem-se destacado na preservação da Tradição e da Regularidade Maçónica, sendo prontamente reconhecida pelas suas congêneres.
Com um lugar de destaque entre as maiores obediências do país, a GLNP faz parte da Confederação das Grandes Lojas Unidas da Europa (Co.GLUE) e da Confederação Internacional das Grandes Lojas Unidas do REAA (CIGLU), ambas de abrangência internacional.
No ano de 2004, teve lugar em Portugal a quarta reunião do Comité da Confederação Internacional das Grandes Lojas Unidas.
Este importante evento foi organizado por uma figura de destaque na maçonaria portuguesa, o Muito Respeitável Ir.’. Álvaro Carva, que na altura era o primeiro Grão-Mestre da GLNP.
O encontro contou com a presença de 450 maçons oriundos de todos os cantos de Portugal e da Europa, que se reuniram para discutir temas relevantes para a fraternidade.
No ano seguinte, realizaram-se as primeiras eleições para o II Grão-Mestrado, também conhecido como I Grão-Mestre Eleito.
A tomada de posse, que ocorreu em 2006, foi um momento histórico para a maçonaria portuguesa, com a presença de 250 obreiros e de 18 delegações internacionais.
Nesse dia, em Lisboa, ocorreu a entrega do malhete ao Muito Respeitável Grão-Mestre Álvaro Carva.
Em março desse mesmo ano, teve lugar o I Congresso Maçónico em Lisboa, que foi aberto ao público e amplamente divulgado pela comunicação social.
Este congresso marcou um momento de grande visibilidade para a maçonaria portuguesa e permitiu que o público em geral conhecesse melhor a fraternidade e os seus valores.
Já em 2009, foi decidido em Assembleia Geral a criação de uma nova Grande Loja Maçónica em Portugal.
Esta nova instituição, chamada "Grande Loja Unida de Portugal", foi criada para promover o desenvolvimento dos ritos francês, escocês retificado e escocês da Escócia entre os maçons regulares e tradicionais.
A sua consagração ocorreu em Paris, pelo Grande Priorado das Gálias, e representou um marco importante para a maçonaria portuguesa e para a sua história científica e cultural.
Durante um período de tempo, a Grande Loja Nacional Portuguesa teve a sua sede no Palácio Maçónico em Mirandela, que era o antigo Solar dos Condes de Vinhais.
Atualmente, a sua sede está localizada na capital do Distrito em Bragança.
Em 2023, a Grande Loja Nacional Portuguesa celebra 23 anos de existência - com a contagem da Escritura Pública; ou 27 anos, após a sua fundação em 1996 - e continua a manter-se forte e determinada para um futuro justo e perfeito.
É importante lembrar que o Rito Francês (antigo) e o Rito Francês (moderno) não devem ser confundidos, assim como o Rito Escocês da Escócia e o Rito Escocês Antigo e Aceite não devem ser confundidos.